Estágio internacional em medicina: como e por que fazer?

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Hoje vamos falar sobre um assunto bastante recorrente, mas que também gera muitas dúvidas entre os estudantes de medicina: o estágio internacional em medicina.

Você vai entender tudo o que precisa fazer para ter uma experiência internacional e todos os pré-requisitos. Se você pensa em conhecer a medicina de outros países, esse texto é para você!

Como funciona o estágio na área de Medicina?

O estágio em medicina nada mais é do que o internato, ou seja, é um estágio curricular obrigatório, realizado nos dois últimos anos do curso. Essa etapa permite aos estudantes o contato com casos reais e com todas as especialidades médicas. Assim, é possível aplicar todo o conhecimento teórico adquirido.

Quanto tempo dura o internato em Medicina? Cerca de 21 meses, com limite de 40 horas semanais. Ou seja, o estágio obrigatório de Medicina corresponde a pelo menos 35% da carga horária total do curso. Durante esse período, as tarefas cotidianas são distribuídas abrangendo ocupações em enfermarias, ambulatórios, estudos teóricos e plantões nas áreas de urgência e emergência.

O estágio pode ser realizado em unidades de saúde como hospitais, ambulatórios e clínicas credenciadas à instituição de ensino. Durante o desenvolvimento das atividades médicas, os estudantes podem sugerir soluções para os casos. Contudo, a autonomia para a tomada de decisões sobre o rumo do paciente é exclusiva do médico ou residente responsável.

Como funciona o estágio internacional na área de Medicina?

Por vezes, a medicina pode parecer uma linguagem única em todo o mundo: a do corpo humano. Contudo, é preciso considerar aspectos locais que podem propiciar o desenvolvimento de enfermidades específicas por conta de aspectos como clima e alimentação.

Os estágios em medicina fora do Brasil são uma grande oportunidade de conhecer ambientes e metodologias completamente diferentes. Cada país tem suas particularidades, então é importante que o estudante leve isso em conta na hora de escolher o seu destino internacional.

Para conseguir o estágio, é preciso preencher alguns requisitos solicitados pela instituição e pelo país que oferece o programa. Reunir toda a documentação necessária pode ser um pouco cansativo, mas muito importante para garantir a regularidade do aluno. Nesse sentido, outro aspecto fundamental é a segurança jurídica e diplomática ao longo de toda a experiência internacional.

Alguns programas usam como requisito o cumprimento de uma parte da carga horária do curso para aprovação da viagem, assim como alguns certificados ou até mesmo a média do estudante.

É preciso se atentar também para o nível de conhecimento da língua do país para o qual você quer ir. Geralmente esse tipo de informação é disponibilizado no site da instituição ou no edital do programa, mas você pode se informar também junto à coordenação do curso.

Como a internacionalização do conhecimento auxilia na formação do futuro médico

Uma das principais premissas do intercâmbio é ter contato com uma cultura totalmente diferente. Seja na hora de atender os pacientes, na abordagem, no que falar. Até mesmo na hora de considerar aspectos locais que podem propiciar o desenvolvimento de enfermidades específicas por conta de aspectos como clima e alimentação.

O contato com um sistema de saúde diferente também oferece ao estudante a oportunidade de ampliar a sua visão e enriquecer o seu aprendizado. Nesse sentido, a matriz curricular do curso e o método de ensino também é interessante, podendo gerar estranheza ou uma melhor adaptação do que os métodos aplicados no Brasil.

Além disso, o contato com avanços tecnológicos distintos pode influenciar na percepção do aluno. Dessa forma, o contato com cirurgias inteligentes, inovações na radiologia, o uso de robôs e mesmo inteligências artificiais é essencial para que o estudante se prepare para o seu futuro no mercado de trabalho.

Onde posso encontrar uma instituição que oferece estágios internacionais?

A Universidade de Vassouras, localizada no Rio de Janeiro, tem a Coordenação Local de Estágios e Vivências (CLEV), uma organização estudantil dos estudantes do Curso de Medicina. A organização está hoje vinculada ao Centro Acadêmico Fróes da Fonseca (CAFF).

Assim, a principal intenção é desenvolver e estimular intercâmbios nacionais e internacionais em estágios de prática e pesquisa médica, nas modalidades outgoing e incoming. As instituições conveniadas são rigorosamente escolhidas para assegurar experiências de qualidade para os futuros médicos.

A CLEV auxilia os estudantes a participar dos programas de intercâmbio oferecidos pela International Federation of Medical Students Association (IFMSA) através dos editais da Direção Executiva Nacional de Estudantes de Medicina (DENEM).

Além disso, atua no processo de recepção e acompanhamento de intercambistas para estágio no Hospital Universitário de Vassouras (HUV) e no oferecimento de uma rede de auxílio durante a realização do intercâmbio.

Durante a execução desse programa, o HUV já recebeu intercambistas da Bélgica, Egito, Dinamarca e Tunísia. Bem como os alunos do curso de medicina já participaram de atividades no México, Egito, Colômbia e Grécia, entre outros países.

Quais países aceitam médicos brasileiros?

Para resumir, depois de se formar em medicina, é possível exercer a medicina em quase qualquer país do mundo. No entanto, é preciso observar alguns critérios específicos exigidos por cada local. Por exemplo, a União Europeia requer, pelo menos, uma especialização médica para permitir o exercício da profissão. Já nos Estados Unidos é preciso realizar uma prova teórica junto a um teste prático em uma unidade hospitalar.

Dessa forma, a principal preocupação do brasileiro que vai para outro país é passar nas avaliações e concursos requeridos para começar a atividade médica, além de manter o diploma validado.

Outro requisito fundamental na hora de escolher uma carreira médica internacional é a familiaridade e a proficiência com a língua do país de destino.

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