Medicina não era uma opção

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História do Aprovado

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Medicina não era uma opção para Ighor Galindo Amâncio, estudante do 4°período de medicina da Universidade Federal de Sergipe.
Geralmente, o perfil do estudante de medicina, sonha desde sempre em fazer medicina, com Ighor, isso foi diferente, até chegar o 3° ano do ensino médio, ele nem sabia qual carreira gostaria de seguir. 

Chegou o fim da linha do ensino médio, e agora? Qual curso escolher? Ighor começou a pesquisar as áreas de conhecimento, e se encantou pela área médica, mesmo com referências médicas na sua família, ele não cogitava essa possibilidade.

Porém, a medicina ganhou o coração desse futuro médico, cá para nós, quem está no universo med, entende do que estamos falando, não é mesmo?

 

A medicina ganhou meu coração, e aí?

Foi dada a largada para focar nos estudos, e passar em medicina durante o 3° ano do ensino médio, e Ighor está na estatística do perfil dos medaholics, segundo pesquisa do Inep, a grande maioria não passa de primeira. 

Para ser aprovado na escola médica em que Ighor estuda, foram 4 anos de dedicação, não passou quando concluiu o ensino médio, e depois fez 3 anos de cursinho. 

Ighor ressalta que na prática, ele conta 3 anos de tentativas, porque o ensino do ensino médio é um ensino regular, não tem tanto aprofundamento como um tem um cursinho. 

 

Pensou em desistir? Quem nunca?

“Pensei em desistir várias vezes, inclusive na minha primeira tentativa, quando estava no 3° do ensino médio. Principalmente quando lembrava que tinha que passar por todo processo de novo, estudar novamente, mais e mais, a pressão é desgastante, é muito ruim passar por essa montanha russa, estudar, se dedicar, e não passar em medicina. Eu tinha pontuação suficiente para passar em qualquer outro curso, fui aprovado em 1° lugar em Enfermagem, cheguei a cursar a faculdade e o cursinho paralelamente, mas o que eu queria era medicina. E fazendo uma analogia, quando pensava em desistir: estou cavando um túnel para achar um diamante, quem sabe na próxima escavação, acho o diamante? Era o que passava na minha cabeça quando pensava em desistir.”

Saúde Mental

Se você acompanha a história do aprovado aqui no portal, vai ser que esse tópico está em todos os relatos dos aprovados. A melhores escolas médicas entende que para chegar no resultado que você quer, cuidar da saúde mental é primordial, aquela coisa: Mente sã, corpo são. 

Ighor contou para gente que nos dois primeiros anos de cursinho a saúde mental dele não estava bem. Já foi um reflexo do nervosismo do ensino médio, e da não aprovação quando tentou pela primeira vez. Já no ano da sua aprovação, ele estava equilibrado emocionalmente, mais tranquilo, o que fez diferença no seu resultado.

“A saúde mental ajuda demais no processo, seja para quem quer medicina ou não, você pode saber de todo conteúdo, ser o aluno mais dedicado, se sua saúde mental não estiver bem, o resultado não vai fluir como o esperado. Eu conheço algumas pessoas que têm muito conhecimento, mas pela ansiedade e nervosismo, não conseguem ter um bom resultado nas provas.” Comentou Ighor. 

Aprovado pelo Enem e qual o método de estudo?

Ighor entrou na Universidade Federal de Sergipe pelo Enem, e no mesmo ano da sua aprovação na UFS,  passou no vestibular direito da Universidade Tiradentes (SE).

A jornada foi longa e a aprovação veio em dobro! E pergunta de milhões: Qual foi o método de estudos utilizado?

Ighor responde:

Métodos organizações, determinar melhor o que estudava durante a semana, quanto tempo me dedicava, o que deveria estudar, e estudava muito por exercícios, fazia simulados, estudo aprofundado das provas do Enem. A organização foi fundamental, saber os conteúdos que já dominava e os que precisava melhorar. O que não difere muito da minha rotina hoje, como estudante de medicina, continuo com essa organização para me ajudar na universidade. Hoje está muito mais leve, não estudo a noite e nos finais de semana procuro fazer coisas que me agradam, descanso, entre outras coisas.”

A faculdade de medicina

O anseio de entrar na faculdade, veio acompanhado com o isolamento social da pandemia, no início essa experiência não foi tão satisfatória, pelas aulas on-line, mas desde o semestre passado as aulas voltaram de maneira presencial e Ighor ressalta:

É uma experiência muito interessante, de estudar e ver na prática as coisas que eu gosto.”

E a especialização, já sabe?

Esse assunto é um pouco complexo para mim, eu entrei em medicina com esse pensamento e continuo com essa vontade, de me especializar na área de saúde da família e comunidade, é o que eu gosto, trabalhar com a saúde primária. Estar junto com as pessoas e encontrar soluções para esses problemas. Na saúde primária conseguimos reduzir cerca de 80% dos problemas de saúde mais graves, com a prevenção. Meu objetivo é trabalhar com a saúde e não com a doença.

Ighor tem um recado para você, medaholic.

Se cuide, procure estar num ambiente, dentro do possível, que se sinta bem, acolhido, encontre a melhor maneira de estudar, que funcione para você. Planejamento e organização é essencial. E tenha orientação, independente se você estuda sozinho, em cursinho, on-line, é importante um direcionamento.

E lembre-se de viver, entrar em medicina é só começo, depois tem um longo caminho pela frente, e desejo boa sorte!”

 

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