Slow Medicine: uma abordagem mais humana e consciente na prática médica

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No mundo moderno, onde a pressa e a tecnologia dominam o cotidiano, surge a proposta da Slow Medicine, uma abordagem que busca resgatar a humanização e a conscientização na prática médica. 

 

Ao longo deste texto, vamos explorar os princípios e benefícios dessa abordagem, assim como suas aplicações na graduação em Medicina, na rotina de um médico jovem, nas aulas práticas e na relação entre médico e paciente. 

 

Além disso, discutiremos a importância da humanização na medicina, ressaltando como essa abordagem pode ser benéfica para todos os envolvidos no processo.

 

Como funciona a graduação em Medicina

 

Como você já sabe, o curso de medicina é uma jornada longa e desafiadora, que prepara os estudantes para a prática médica. Durante o curso, os alunos estudam disciplinas teóricas e práticas, como anatomia, fisiologia, patologia, farmacologia, entre outras. 

 

A formação acadêmica é complementada por estágios e aulas práticas, que permitem aos estudantes aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula. É nesse momento que a Slow Medicine pode ser introduzida, incentivando uma abordagem mais cuidadosa e atenta aos aspectos humanos da profissão.

 

Como funciona a rotina de um médico recém-formado

 

Após a graduação, o médico ingressa na sua vida profissional, enfrentando uma rotina intensa e desafiadora. É comum que médicos jovens tenham jornadas de trabalho extensas e demandas elevadas, se desdobrando entre tantos plantões.

 

Nestes momentos é bastante difícil ouvir todos os casos com toda a atenção. No entanto, a Slow Medicine propõe uma abordagem mais equilibrada, incentivando o autocuidado e a busca por qualidade de vida. 

 

Organizar uma rotina que permita tempo para descanso, lazer e atividades pessoais é fundamental para garantir o bem-estar do médico e, consequentemente, a qualidade do cuidado prestado aos pacientes.

 

Como desenvolver uma relação médico-paciente saudável

 

As aulas práticas desempenham um papel crucial na formação do médico. Durante essas experiências, os estudantes têm a oportunidade de interagir com pacientes, desenvolver habilidades de comunicação e aprender a importância da empatia e da escuta ativa. 

 

Nesse momento, a Slow Medicina enfatiza a necessidade de estabelecer uma relação de confiança e respeito com os pacientes, ouvindo suas histórias e considerando suas perspectivas. Tal abordagem promove uma medicina mais humanizada, que valoriza não apenas os aspectos técnicos, mas também o bem-estar e a dignidade do paciente.

 

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A importância da humanização na medicina

 

A humanização na medicina é um princípio fundamental da Slow Medicine. Ela envolve enxergar cada paciente como um ser humano único, com necessidades físicas, emocionais e sociais. 

 

Isso implica em ouvir atentamente, respeitar a autonomia do paciente e envolvê-lo nas decisões relacionadas ao seu tratamento. Além disso, a humanização busca promover a saúde integral, considerando não apenas a doença em si, mas também o contexto em que o paciente está inserido. 

 

Essa abordagem contribui para o fortalecimento do vínculo entre médico e paciente, resultando em uma melhor adesão ao tratamento e em uma maior satisfação por parte dos pacientes.

 

Mudanças de paradigma na medicina 

 

A Slow Medicine propõe uma mudança de paradigma. Nela, o tempo dedicado à consulta médica é valorizado, permitindo uma escuta mais atenta e uma compreensão mais profunda das necessidades do paciente. 

 

Assim, podem acontecer consultas mais longas e menos protocolares, nas quais o médico pode se dedicar a entender a história do paciente, suas preocupações e expectativas. Essa abordagem mais consciente e humanizada permite uma visão mais abrangente da saúde do paciente, considerando não apenas os sintomas, mas também o impacto que a doença tem em sua vida.

 

Além disso, a Slow Medicine incentiva a busca por um cuidado mais integrativo, no qual o médico considera não apenas tratamentos medicamentosos, mas a adoção de mudanças de estilo de vida saudáveis, a prática de atividades físicas, uma alimentação balanceada e o uso de terapias complementares. 

 

Tal abordagem leva em conta o cuidado integral do paciente, abrangendo não apenas a cura da doença, mas também a prevenção e a promoção da saúde.

 

Como implementar a slow medicine em ambientes tão acelerados?

 

A implementação da Slow Medicine requer uma mudança de mindset por parte dos profissionais de saúde. Assim, também é necessária uma transformação nos sistemas de saúde. 

 

É importante criar espaços e tempos adequados para que o médico possa se dedicar ao atendimento humanizado e consciente. Nesse sentido, é fundamental investir em programas de educação médica que promovam uma abordagem mais holística e humanizada, desde a graduação até a formação continuada.

Hoje já existem iniciativas no formato de projetos de extensão que vão nesse sentido, como na Universidade de Vassouras, confira clicando aqui.

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