Congresso de Ginecologia e Obstetrícia debate desafios do ensino médico e defende especialidade

Congresso debate ensino médico em Ginecologia e Obstetrícia. CFM defende exame de proficiência e união contra invasão de competências.

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Ginecologia e Obstetrícia

Escrito por:

Stephanie Freitas
Estagiária em Jornalismo.

O 62º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia foi palco de debates cruciais sobre o futuro da formação médica e os desafios enfrentados pelos profissionais da área. O conselheiro federal Raphael Câmara, do CFM, expressou preocupação com a proliferação de escolas de medicina no Brasil e defendeu a implementação do exame de proficiência para garantir a qualidade do ensino.

A Câmara criticou a abertura indiscriminada de novas escolas médicas, ressaltando que cerca de 80% dos municípios que sediam esses cursos não possuem a infraestrutura mínima necessária, como número adequado de leitos hospitalares e equipes de saúde da família para atender aos alunos. Ele também questionou os critérios do Ministério da Educação, que flexibilizaram as regras para a criação de faculdades de medicina.

Alerta do CFM

Além disso, o conselheiro alertou para a crescente invasão de outras profissões na área de ginecologia e obstetrícia, enfatizando a importância da união dos médicos da especialidade para combater essa prática.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) se comprometeu a apoiar a categoria nessa luta e a buscar a aprovação de um projeto de lei que institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina.

Segundo o CFM, uma pesquisa revelou que 90% dos médicos brasileiros são a favor da criação desse exame, que visaria assegurar a competência dos recém-formados e a qualidade do atendimento à saúde.

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Diante desse cenário, a aprovação e implementação do Exame Nacional de Proficiência em Medicina são vistas como passos fundamentais não apenas para aferir o conhecimento técnico dos novos médicos, mas também para coibir a atuação de profissionais despreparados, protegendo a saúde da população e a integridade da prática médica.

A expectativa é que essa medida, aliada a uma fiscalização mais rigorosa e a critérios mais restritos para a abertura de cursos de medicina, contribua para elevar o padrão da formação médica no Brasil e fortalecer a confiança da sociedade nos profissionais de ginecologia e obstetrícia.

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