No Brasil, a distribuição de médicos pelo país sinaliza uma desigualdade crônica referente a presença de profissionais em todas as 27 unidades federativas. O levantamento da Demografia Médica 2025 estabelece um ranking, organizado por Estados que possuem menor e maior número de profissionais da medicina por Estado.
Os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, são os que mais têm médicos distribuídos para uma população que, entre as três UF’s, soma mais de 38 milhões de reais. Enquanto isso, Amapá e Roraima não chegam a 1300 profissionais, sendo que a população passa de mais de 500 mil habitantes.
Os números mostram que mesmo com o crescente número de faculdades no Brasil, ainda há poucos médicos para atender a população brasileira de forma mais equitativa. Ainda assim, outros fatores que associam-se para essa má distribuição é a escolha de profissionais que migram para locais com mais oportunidades de trabalho e base salarial que atendem às expectativas dos profissionais.
Nos Estados com menor número de médicos, a população tem acesso limitado à saúde em regiões mais distantes, encarecendo os gastos das pessoas mais doentes, reforçando a necessidade de políticas públicas mais eficazes.
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Confira a lista completa da distribuição de profissionais por UF:
Amapá: 1.176 médicos
Roraima: 1.271 médicos
Acre: 1.600 médicos
Tocantins: 4.427 médicos
Rondônia: 4.618 médicos
Sergipe: 6.022 médicos
Alagoas: 7.419 médicos
Rio Grande do Norte: 8.343 médicos
Piauí: 8.577 médicos
Amazonas: 8.749 médicos
Mato Grosso do Sul: 8.816 médicos
Maranhão: 8.871 médicos
Mato Grosso: 9.141 médicos
Pará: 11.865 médicos
Paraíba: 12.825 médicos
Espírito Santo: 14.584 médicos
Distrito Federal: 18.729 médicos
Ceará: 20.782 médicos
Goiás: 22.019 médicos
Pernambuco: 23.030 médicos
Santa Catarina: 25.692 médicos
Bahia: 30.733 médicos
Paraná: 38.552 médicos
Rio Grande do Sul: 38.784 médicos
Rio de Janeiro: 72.388 médicos
Minas Gerais: 74.431 médicos
São Paulo: 172.721 médicos
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