A pratica de testes de produtos em animais para garantir a segurança desses cosméticos em humanos ultrapassa os limites da crueldade para fins “maiores”, sendo nos dias atuais algo até mesmo antigo, tendo em vista todo o avanço da medicina e da tecnologia em conjunto.
Aqui no Brasil essa pratica ainda não é proibida em todo território, a não ser em 7 estados brasileiros, são eles: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Amazonas, Pará, Minas Gerais e Rio de janeiro. Mesmo ainda restando 20 estados que não proibiram essa pratica, existem métodos tecnológicos que possibilitam que esses testes sejam feitos em partes artificiais do corpo humano feitas em laboratórios, e a novidade mais atual no ramo da tecnologia dentro da medicina é a chegada da Córnea artificial no Brasil, com seu modelo construído a partir de células epiteliais, que crescem em camadas e formam tecido não queratinizado.
Essa nova solução está sendo encabeçada no país pelo Grupo L’Oreal e poderá ser utilizada em laboratório para verificar se novos produtos causam irritação nos olhos, descartando a necessidade de usar animais nos testes. O que ao olhar para os 17 meios alternativos que o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) aprovou, faz bastante sentido, pois um desses 17 impede que a indústria brasileira realize testes em animais enquanto existe outros meios alternativos para a realização do mesmo teste.
Porém, para um bem maior, a intenção é que esse novo método seja espalhado para que atenda outras indústrias, como a de brinquedos, agroquímicos, dispositivos médicos, produtos farmacêuticos e muitas outras. Em nota, o CEO da Epsiskin Brasil, empresa do grupo L’Oreal que está trazendo a Córnea artificial, informou que:
“Produzir e disponibilizar este modelo no Brasil é um marco importante e motivo de orgulho para nós, dada a importância que os métodos alternativos têm tido para reduzir e até substituir testes em animais em muitos laboratórios no Brasil e América Latina” – Rodrigo de Vecchi, CEO da Episkin Brasil.
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