O Governo Federal informou que, a partir desta quarta-feira (27), 1.498 profissionais vão reforçar o programa Mais Médicos. Esses profissionais fazem parte da segunda chamada do 41° ciclo do programa. Com isso, essa ação amplia o acesso à atenção primária e à saúde da família.
Ao todo, serão beneficiados 987 municípios e 23 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), sendo 1.446 médicos para equipes de Saúde da Família (eSF) e 53 médicos para os DSEIs. O objetivo é que esses profissionais atuem na ampliação do acesso a serviços de saúde, redução do tempo de espera e no cuidado da saúde indígena.
O Sudeste foi a região mais beneficiada com 461 profissionais, seguido do Nordeste (443), Sul (259), Norte (235) e Centro-Oeste (100). Destes, 331 são do grupo étnico-racial e 46 são pessoas com deficiência.
| Região | Profissionais |
|---|---|
| Sudeste | 461 |
| Nordeste | 443 |
| Sul | 259 |
| Norte | 235 |
| Centro-Oeste | 100 |
Dos quase 1,5 mil novos médicos do programa, 1.139 têm registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e já podem iniciar os trabalhos entre 27 de agosto e 5 de setembro. No entanto, os 359 profissionais intercambistas, formados por brasileiros que tiveram formação no exterior e estrangeiros com licença para atuar em outros países, deverão participar do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), a partir de novembro, para poderem iniciar a jornada.
O MAAv é uma capacitação voltada para preparar médicos a atuarem em casos de urgência e emergência. Além disso, este treinamento ensina a lidar com as principais doenças presentes em determinadas regiões, dentro do contexto do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Além da chegada de novos profissionais ao Mais Médicos, o Ministério da Saúde informou que o programa Agora Tem Especialistas contará com o reforço de 501 médicos. Esses profissionais foram selecionados para atuar em diferentes regiões do país e serão distribuídos em 212 municípios das 27 unidades da Federação, especialmente em locais que enfrentam escassez de médicos.
Além disso, do total, 67% irão fortalecer a oferta de atendimentos em áreas como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. Dessa forma, ampliam o acesso da população aos serviços de saúde e diminuem a necessidade de deslocamentos para grandes centros urbanos.
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