O governo federal prepara uma anistia de até 92% para os estudantes de baixa renda devedores do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que estejam no cadastro único de programa e/ou beneficiários do Auxílio Brasil.
A ideia de dar um desconto aos vulneráveis, partiu do próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, mas o modelo desse benefício estava sendo costurado pelos técnicos da Economia e da Educação.
Fontes da área econômica apontam que a medida não deve ter impacto fiscal. Isso porque, explica uma fonte, os créditos que terão desconto são de dívidas já consideradas irrecuperáveis.
O tema, que vem sendo discutido há três meses dentro do governo, deve ser encaminhado por medida provisória. A proposta mais recente é que o desconto seja de até 92% para os estudantes com contratos fechados até 2017. No total seriam 900 mil contratos.
Alguns Senadores já tinham lançado propostas à respeito do perdão da dívida do FIES.
Aqui no Brasil, essa anistia parte de um embate político para a corrida presidencial das eleições de 2022, o que esperamos? Que os alunos sejam beneficiados com isso, pelo menos. Os últimos anos foram caóticos, devido a pandemia, e os impactos econômicos e sociais pesaram na vida dos brasileiros que precisam de assistência do governo federal.
E não é apenas o Brasil que está repensando a anistia da dívida de financiamento estudantil para universidades particulares, nossos amigos da América do Norte, também estão em debate sobre este assunto.
O financiamento estudantil é uma prática antiga nos Estados Unidos, porém o impacto desses financiamentos na vida do estudante e na economia do país há algum tempo não estão sendo positivos. O endividamento com a educação superior inviabiliza a vida de muitos jovens, eles passam muito tempo pagando essa dívida, por conseguinte não conseguem consumir, não conseguem progredir, porquê o dinheiro que é conquistado com sua profissão, tem destino certo para as contas fixas e o pagamento do financiamento estudantil.
Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos e que seja positivo para os estudantes brasileiros, a educação precisa ter menos burocracia e ser mais acessível.