Samuel Asafe, 20 anos, aprovado em medicina no Centro acadêmico do Agreste, UFPE, campus Caruaru.
Como a grande maioria dos medaholics, Samuel sempre sonhou em fazer medicina, mas por ser um curso muito concorrido e difícil de passar, esse nordestino do sorriso largo já pensava em outros cursos para prestar vestibular. Fiquei intrigada com essa afirmação, já que medicina era seu sonho, durante nossa entrevista, prontamente perguntei o porquê outras opções, já que seu sonho era ser médico.
Samuel sorrindo de maneira muito sincera, respondeu: “Eu sabia que era um curso difícil, contudo para lidar com a frustração, pensei em cursos que seriam mais possíveis para mim, como enfermagem, biomedicina, fisioterapia, entre outros, todos na área da saúde”.
Vamos conhecer a jornada do Samuel junto com a medicina?
Samuel, terminou o ensino médio em 2019, embora mesmo achando que não ia passar, fez o Enem e sua primeira opção foi medicina. Ele tirou uma boa nota, no entanto, não era suficiente para ser aprovado em medicina, porém ele ficou surpreso com o resultado. O que foi crucial para sua confiança, e resolveu fazer cursinho no ano seguinte para tentar medicina novamente.
Em 2020 já matriculado no cursinho, numa rotina bem cansativa, eis que todos nós fomos pegos de surpresa com a pandemia, e consequentemente com o isolamento social.
Além da rotina de estudos bem puxada, Samuel estava estudando de maneira remota, o que não sendo benéfico para ele.
Até que um dia durante seus estudos, ele sentiu alguns sintomas e isso foi um alerta para ele:
“Percebi que não estava bem, falei com minha psicóloga, e ela me alertou que eu estava passando por uma crise de ansiedade’, relatou Samuel.
A partir dessa crise de ansiedade, Samuel, resolveu adotar outro método de estudos. Em suma, desistiu do cursinho, e foi procurar um método que ele se identificasse e que surtisse o efeito desejado: passar em medicina.
Método de Estudo por Questões
Pesquisando na internet, Samuel se deparou com o método de estudos por resolução de questões.
E o encanto foi instantâneo, no entanto, ele precisava colocar em prática para ver se funcionava. Testou por uma semana esse novo método e logo viu seu desempenho nos estudos evoluir.
Samuel aprofundou-se em apostilas, aulas on-line, e livros para identificar o que ele estava errando e como podia melhorar seu desempenho.
Samuel não ficou somente nas provas do Enem, resolveu aprofundar seus estudos e resolver questões de provas de outros vestibulares, e quais eram essas provas?
De universidades com os vestibulares mais concorridos para medicina: UNICAMP, FUVEST, UFRJ, UFRG, entre outras.
Samuel ressalta que isso foi um ponto forte para o seu sucesso na aprovação, e que embora o modelo seja diferente do Enem, o conteúdo das disciplinas é igual.
Depois que modificou o método de estudos, percebeu que se sentia mais confortável na resolução de questões, e rendia muito mais, sem contar que a rotina de estudos ficou mais tranquila.
Assim como sua saúde mental, outro grande fator para passar em medicina, ou em qualquer outro curso, ficar bem, em paz e confiante.
Organização nos estudos também foi importante na aprovação
Samuel dividia sua semana, montou um cronograma:
- Treinava redação na segunda pela manhã, depois enviava para o professor (Ele assinou uma plataforma de estudos só para redação), para ter o feedback necessário.
- Nos outros dias da semana, resolvia questões pela manhã e pela tarde, com intervalos.
- Todo sábado fazia um simulado Enem, como se estivesse a prova de verdade, sem levantar para beber água, sem ir ao banheiro, para se testar, cronometrar o tempo e avaliar seu desempenho. Simulando ao máximo como seria o dia da prova.
- Domingo – dia reservado para corrigir o simulado do sábado, de maneira bem tranquila para analisar erros e acertos, ver o que tinha que melhorar.
Em suma, semana após semana foi vendo sua evolução, acertava 35 questões, na outra semana 38, na seguinte 40, e assim sucessivamente, até ser aprovado na UFPE em medicina.
Samuel está chegando no final do segundo período do curso medicina, o método da faculdade é PBL, então ter estudado por conta própria para passar em medicina o ajudou muito.
Na universidade, ele precisa estudar várias coisas por conta própria, como consiste no PBL, e conta com a ajuda dos tutores, para discussão dos casos, objetivo de aprendizagem, entre outras coisas.