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CFM reforça papel de médicos em áreas de fronteira

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Evento promovido pelo CFM em Boa Vista reforça a importância da presença médica nas fronteiras e propõe melhorias para a atuação profissional.

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A atuação dos profissionais de saúde que exercem suas funções nas regiões de fronteira do Brasil foi destacada na solenidade de abertura do V Fórum de Médicos de Fronteira, realizado nesta terça-feira, 17, em Boa Vista (RR). “O médico que trabalha na fronteira é, acima de tudo, um símbolo da resistência e da nobreza da nossa profissão”, afirmou o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, que participou da mesa de abertura ao lado da coordenadora da Comissão de Médicos de Fronteira, Dilza Ribeiro, e do conselheiro federal por Roraima e presidente do Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR), Domingos Sávio.

Durante seu discurso, o presidente do CFM argumentou que, embora tenha havido crescimento no número de médicos atuando nas áreas fronteiriças — “o que demonstra que estamos dispostos a estar onde a população necessita” —, a simples presença desses profissionais ainda não é suficiente. “As áreas de fronteira do Brasil são regiões desafiadoras, marcadas por dificuldades estruturais, falta de recursos, movimentações migratórias constantes e grande vulnerabilidade social. Por isso, é fundamental garantir condições adequadas e valorizar o trabalho dos profissionais que estão na linha de frente”, pontuou.

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A coordenadora da Comissão de Médicos de Fronteira, Dilza Ribeiro, apresentou um panorama dos cinco primeiros Fóruns e destacou que várias propostas surgidas nesses encontros anteriores foram adotadas por órgãos de saúde e secretarias. “Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, temos um hospital excelente, que acolheu diversas recomendações nossas e hoje presta atendimento não só a brasileiros, mas também a cidadãos peruanos”, relatou.

Um dos resultados concretos dos Fóruns foi a publicação do livro “Medicina nas Fronteiras – saúde indígena” (acesse AQUI), editado pelo CFM, que tem servido de referência para médicos que atuam junto às populações indígenas. “Quando apresentamos propostas concretas, conseguimos o apoio de governos, instituições e da própria classe médica. Por isso, este Fórum tem uma importância tão grande”, afirmou.

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Contribuição

O conselheiro federal por Roraima, Domingos Sávio, agradeceu à diretoria do CFM pela escolha do estado de Roraima como sede do V Fórum de Médicos de Fronteira. “Em todos os locais por onde o Fórum passa, deixa um impacto positivo e duradouro para a saúde da população”, declarou.

Ao final da cerimônia de abertura, Domingos Sávio entregou uma homenagem ao presidente do CFM, José Hiran Gallo, “em reconhecimento ao trabalho contínuo em defesa da atuação médica, contra a interferência de outras áreas profissionais, e pela melhoria do ensino médico, especialmente na luta pela implantação do exame de proficiência”. Ao receber a honraria, o presidente do CFM afirmou que a criação do exame será um grande desafio para o sistema conselhal, “mas vamos insistir e alcançar esse objetivo”.

A abertura do evento contou ainda com a presença do vice-prefeito e secretário municipal de saúde de Boa Vista, Marcelo Zeitoune, além do representante do secretário estadual de saúde, Elder Ribeiro.

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