Cronograma de estudos na reta final, o que devo fazer? Para onde vou? Como não perder meu foco nessa reta final? São muitos questionamentos, muitas dúvidas, bateu o cansaço, o estresse e a ansiedade.
Até escrevendo esses questionamentos acima, fiquei cansada junto com você, medaholic, mas respira, relaxa, confia em você, e em todo o percurso que você trilhou até aqui. Esses sentimentos que você pode estar vivenciando são completamente normais, só não os deixe te paralisar.
Portanto, se você resolveu agora, correr atrás do prejuízo, te digo a mesma coisa do parágrafo acima.
No entanto, mesmo faltando pouco tempo para o Enem, é possível ter um bom resultado. Como? Tenha inteligência emocional, e inteligência nos estudos. Sabendo como e o que estudar, tudo flui mais fácil.
Em suma, você pode conseguir a aprovação, ou você pode adquirir experiência para melhorar na próxima edição, caso não esteja lembrado medaholic, o Enem tem todo ano. E não passar não significa fracasso, significa progresso.
Vamos ao que interessa, cronograma de estudos na reta final, e o que estudar?
Como criar um cronograma de estudos?
Sabemos que essa jornada pode ser solitária, mas calma, a melhores escolas médicas está aqui para segurar na sua mão durante esse percurso, além de te dar dicas, seremos seu companheiro de jornada.
Vamos ao que interessa, como criar um cronograma de estudos?
Primeiro, o estudante precisa entender que o cronograma é diferente de plano de estudos.
Plano de estudo está relacionado com a organização da rotina do aluno. Qual momento que assiste aula, o que estudar primeiro, que horas vai fazer atividade física, quantas horas de sono. Pegou a visão?
Agora vamos ao cronograma de estudos, é aquilo que o aluno vai estudar.
Por exemplo: você tem um horário de matemática, o que você estuda durante esse horário?
Existem três pontos fundamentais para criar um cronograma de estudos
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Quais são as provas mais importantes?
Quando falamos em concurso, vestibular, Enem, enfim, estamos falando de estratégia. É impossível estudar tudo de tudo, deu para entender? Não existe tempo hábil para estudar e revisar tudo, a não ser que você esteja se programando para fazer essa prova daqui a três anos, por exemplo.
Embora não seja a realidade da maioria dos estudantes, né? O aluno começa o ano preparando-se para as provas que vão acontecer no decorrer daquele ano. Portanto, o tempo é fundamental nesse quesito. Em suma, é importante saber quais provas valem mais e quais são mais importantes no seu estudo.
2.Quais conteúdos mais recorrentes?
Por que preciso saber quais conteúdos são mais recorrentes? Porque esses conteúdos que vão te guiar, ou seja, por onde você vai começar a estudar, ou revisar.
Você só começa a estudar o que não é tão recorrente, se o assunto for base de estudo para o assunto que é recorrente, entendeu? Caso contrário, é preciso dominar os assuntos que mais caem na determinada prova, você precisa estar preparado. Na dúvida vá do macro para o micro.
3.Onde você está no processo de aprendizado?
Se você for um aluno iniciante, você vai ter que voltar em assuntos básicos, embora os alunos mais avançados voltem para esses assuntos básicos, eles voltam de maneira mais rápida, como? Fazendo exercícios, ele não precisa estar afiado no ganho do conteúdo, basicamente só faz uma revisão.
Então caro colega iniciante, se você tem assuntos básicos que não domina, é melhor você começar por eles, e você é um aluno intermediário ou avançado, se não lembra de algum assunto básico, vale a pena fazer alguns exercícios para ativar sua memória.
Ei, mas nada impede o iniciante ir por esse caminho também viu? Até porque o aprendizado é individual, tem dicas para ajudar? Tem sim, mas cada cabeça funciona de uma maneira não é verdade?
A questão é seguinte, o ponto que você está, básico, intermediário ou avançado, vai determinar o quanto você precisa se empenhar para dominar determinados assuntos que são importantes e recorrentes para a provas.
Cronograma de estudos na reta final
Pense nessa reta final para o Enem de forma certa, o que pode te impedir de conseguir um bom resultado é a sua mente.
Ser positivo pode fazer total diferença nesse momento, seu mindset tem que ser seu melhor amigo. Pensar dessa maneira faz com que seu cérebro comece a buscar alternativas para aproveitar esse tempo, e não focar o lado da escassez, do pessimismo. Aproveite esse tempo do jeito que puder, porque será fundamental.
Essa reta final de uma rotina de estudos pode ser bem cansativa, por isso, dê preferência a qualidade e não quantidade.
Elimine todos os sabotadores, por exemplo: uma tia, um amigo, pai, mãe, que pode virar para você e dizer: “não estudou antes e agora quer começar?”
Isole esses comentários, fortaleça sua mente, e lembre do seu sonho e do seu querer, você é capaz, e isso é possível.
Esse será o melhor Enem da sua vida, você está construindo sua estratégia da melhor maneira e terá o melhor resultado.
Falando em estratégia, domine a Teoria de Resposta ao Item (TRI) é a metodologia que o Enem utiliza para corrigir e produzir as suas questões desde 2009.
Existe uma clara diferença entre essa e outras metodologias:
- Nas provas produzidas por Teoria Clássica dos Testes, por exemplo, são verificadas apenas a quantidade de acertos obtidos (um acerto vai equivaler a um ponto), na TRI não funciona assim, pois o cálculo é bem mais complexo.
Priorize conteúdos
Se esse texto fosse escrito em Janeiro você não teria tempo de estudar tudo, e hoje faltando menos de 2 meses para o Enem, continua não dando tempo de ver tudo.
Portanto, tente ficar tranquilo e o que importa é sua estratégia de estudos, existem provas e conteúdos mais importantes!
Por esse motivo, a análise de conteúdos recorrentes é uma excelente forma de organizar suas prioridades dentro do seu cronograma de estudos.
Saiba mais como se organizar nos estudos.
E por falar em organização dos estudos, lembrei de um tema bem recorrente entre os estudantes, como você organiza sua rotina e cronograma de estudos? Conta para a gente lá no perfil do nosso Instagram. E por aqui vamos falar sobre essa rotina e cronograma de estudos com relatos de quem já entrou numa escola médica, e que levou essa rotina para universidade.