É possível fazer medicina tendo TDAH?

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Quem quer estudar medicina sabe que precisa se tornar um estudante profissional. O caminho não é fácil, mas será que para pessoas com TDAH isso se complica ainda mais? Neste artigo, você vai entender que é sim possível fazer medicina tendo TDAH.

 

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH, é uma condição neuropsiquiátrica que afeta aproximadamente 5% da população mundial. Ele é caracterizado por sintomas como impulsividade, falta de atenção e hiperatividade, que podem interferir significativamente no desempenho acadêmico e profissional.

 

O TDAH dificulta o aprendizado?

 

Ainda existe um estigma em relação ao TDAH e muitas pessoas acreditam que aqueles que têm o transtorno não podem ser bem-sucedidos em suas carreiras. No entanto, isso não poderia estar mais longe da verdade. 

 

Com o tratamento adequado e uma abordagem estratégica, as pessoas com TDAH podem aprender sobre suas profissões e alcançar o sucesso profissional. 

 

Tenho TDAH e quero cursar medicina, o que fazer?

 

O primeiro passo para uma pessoa com TDAH que deseja fazer medicina é procurar um profissional de saúde mental para avaliação e tratamento. Geralmente neurologistas e psiquiatras conseguem diagnosticar e orientar a pessoa com maior acurácia. 

 

Existem muitas opções de tratamento disponíveis, incluindo medicação, terapia comportamental e mudanças nos hábitos e no estilo de vida. O que torna sim possível fazer medicina tendo TDAH.

 

Além disso, é importante que a pessoa com TDAH adapte sua rotina de estudos e trabalho para maximizar sua eficiência e minimizar distrações. Isso pode incluir o uso de técnicas de organização, como listas de tarefas e agendas, bem como a criação de um ambiente de estudo sem distrações.

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Confira algumas práticas que podem ajudar uma pessoa com TDAH a ter sucesso na carreira médica:

 

  1. Aprender a gerenciar o tempo de forma eficiente. Isso pode incluir a quebra de grandes tarefas em tarefas menores e mais gerenciáveis, estabelecimento de prazos realistas e priorização de tarefas mais importantes.

 

  1. Desenvolver estratégias de memorização. As pessoas com TDAH podem ter dificuldade em reter informações, por isso é importante desenvolver técnicas de memorização, como a repetição e a associação de informações.

 

  1. Focar naquilo que é importante. Se tem TDAH, você pode se sentir facilmente distraído. Por isso, é importante priorizar as tarefas mais importantes e concentrar-se nelas primeiro.

 

  1. Aprender a delegar tarefas. É importante que você saiba quando pedir ajuda e delegar tarefas a outros membros da equipe.

 

  1. Manter um estilo de vida saudável. Ter uma rotina com uma dieta balanceada, exercício físico e sono adequado é importante para manter o cérebro saudável e funcionando no seu melhor.

 

É possível ser um médico bem-sucedido tendo TDAH?

 

Com certeza! Há muitos exemplos de médicos bem-sucedidos que têm TDAH. Por exemplo, o Dr. John Ratey é  professor clínico associado de psiquiatria na Harvard Medical School. Ele é um defensor do tratamento do TDAH e é conhecido por ter o transtorno ele mesmo. 

 

O Dr. Ned Hallowell, um renomado psiquiatra infantil, também tem TDAH e dedica grande parte de sua carreira a ajudar outras pessoas com o transtorno. Nós da Melhores Escolas Médicas já conversamos com Lorena Dórea, uma estudante de medicina com TDAH que ajuda outros estudantes a realizar seu sonho médico. 

 

Clique aqui e confira a história da Lorena!

 

É importante lembrar que cada pessoa com TDAH é única e a abordagem de tratamento e adaptação da rotina pode variar de pessoa para pessoa. Além disso, é importante lembrar que o sucesso na carreira médica requer muito trabalho duro e dedicação em qualquer cenário.

 

Além disso, é importante que você tenha consciência de que algumas práticas podem ajudar no desempenho acadêmico e profissional. Nesse sentido, a utilização de técnicas de organização e planejamento, priorização de tarefas e estudo em ambientes sem distrações. Também pode ser útil buscar ajuda de profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras, para o desenvolvimento de estratégias e tratamento do transtorno.

Leia também: Métodos de estudos para passar em medicina

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