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Mulher descobre tumor cerebral após alerta de smartwatch

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Tumor cerebral smartwatch alerta ajudou britânica a descobrir doença após sinais do coração.

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Depois de enfrentar uma série de perdas pessoais e acreditar que os sintomas eram apenas resultado de estresse, a britânica Sam Adams, de 57 anos, recebeu um alerta do smartwatch sobre batimentos cardíacos irregulares. O que parecia algo simples acabou sendo a chave para a descoberta de um diagnóstico grave: tumor cerebral. Smartwatch, alerta e atenção aos sinais do corpo foram fundamentais para salvar sua vida.

Momentos de dor e superação antes do diagnóstico de tumor cerebral

Sam perdeu o pai em 2020, após acompanhá-lo nos últimos dias de vida. Pouco tempo depois, o cachorro morreu repentinamente e, em seguida, veio o fim do casamento. Em poucos meses, ela acreditava ter chegado ao limite emocional.

“Em 2020, perdi meu pai. Cuidei dele nas últimas semanas de vida. Meu cachorro morreu de repente e meu casamento acabou, tudo em poucos meses. Eu me sentia completamente travada. Era como se estivesse me afogando emocionalmente e a depressão estava me consumindo”, relata Sam, que vive em Brighton, no Reino Unido, em entrevista ao The Sun.

Buscando uma forma de se recompor, decidiu viajar sozinha para a Costa Rica por um mês. Durante a estadia, encontrou refúgio na natureza e passou a praticar exercícios de respiração, fundamentais para sua recuperação. Mesmo assim, o smartwatch seguia apontando que sua frequência cardíaca estava abaixo do esperado.

Tumor cerebral, smartwatch e o alerta que mudou tudo

Em 2020, Sam perdeu o pai após cuidar dele nos últimos dias de vida. Pouco depois, seu cachorro faleceu repentinamente e, em seguida, seu casamento chegou ao fim. A sequência de eventos abalou profundamente seu estado emocional.

“Eu me sentia completamente travada. Era como se estivesse me afogando emocionalmente e a depressão estava me consumindo”, conta Sam, moradora de Brighton, no Reino Unido.

Na tentativa de se recuperar, ela viajou sozinha para a Costa Rica, onde encontrou refúgio na natureza e começou a praticar técnicas de respiração. No entanto, o seu smartwatch continuava emitindo alertas de frequência cardíaca abaixo do normal um sinal que mais tarde se revelaria crucial para o diagnóstico de tumor cerebral.

Sintomas de tumor cerebral podem ser confundidos com estresse

Os sinais de um tumor cerebral variam de acordo com a região afetada e evoluem de forma gradual. Muitos deles são similares aos sintomas de um AVC ou até de esgotamento emocional. Entre os principais estão:

  • Dores de cabeça intensas, especialmente ao acordar;
  • Náuseas e vômitos inexplicáveis;
  • Convulsões sem histórico anterior;
  • Alterações na visão, fala, audição ou equilíbrio;
  • Lapsos de memória, confusão e mudanças comportamentais;
  • Fraqueza em um dos lados do corpo.

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O acidente que levou à descoberta do tumor cerebral

Durante a viagem, ao procurar uma cafeteria, Sam acabou batendo a cabeça em um poste de metal. “Fiquei atordoada e com hematomas, mas esperei uns dias para me recuperar”, conta.

De volta ao Reino Unido, ainda sofria com fadiga e dores de cabeça, que acreditava serem resultado do jet lag. No entanto, os avisos do relógio continuavam registrando frequência cardíaca anormalmente baixa.

Duas semanas mais tarde, resolveu medir a pressão arterial em uma farmácia. O resultado foi encaminhado ao médico de família, que entrou em contato imediatamente, recomendando atendimento urgente e suspensão de atividades físicas.

“No dia seguinte, fiz um eletrocardiograma e confirmaram que meu coração estava com batimentos fora do ritmo normal”, lembra. Embora muitas vezes não represente risco grave, esse tipo de alteração pode estar associado a condições mais sérias como um tumor cerebral.

O diagnóstico de tumor cerebral muda sua vida

Após novos exames, incluindo uma tomografia computadorizada motivada pelo impacto na cabeça, veio a descoberta: Sam tinha um tumor cerebral.

Embora benigno, o tumor não pode ser removido devido à localização delicada. Por isso, ela precisa tomar aspirina diariamente e realizar exames mensais de acompanhamento. “Minha cabeça estava girando. Sentei no sofá e liguei para minha irmã. Foi um choque ter que encarar minha própria mortalidade”, recorda.

Em agosto de 2022, Sam também passou por um procedimento cardíaco complexo para corrigir os batimentos irregulares, o que exigiu monitoramento constante do coração.

Uma nova vida após o diagnóstico de tumor cerebral

Atualmente, Sam convive com o tumor, que apelidou de Timmy. “Ainda vivo com ele, mas estou bem. Sou grata por ter recebido o alerta do relógio antes que fosse tarde demais”, afirma.

A experiência transformou sua maneira de enxergar a vida. Hoje, atua como coach de vida e facilitadora de exercícios de respiração, ajudando outras pessoas a superar momentos de estresse e sobrecarga emocional.

“O trabalho de respiração foi essencial para me reconectar com meu corpo e processar o estresse que eu nem sabia que carregava. Hoje, estou mais lúcida, mais corajosa e mais conectada comigo mesma do que há anos”, conclui.

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