De acordo com o Painel Enem 2025, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as mulheres representam a maioria nas inscrições no Enem 2025, totalizando 60,06% do total, enquanto os homens somam 39,94%.
A plataforma digital apresenta que, para esta edição, foram confirmadas 4.811.338 inscrições, o que representa um crescimento de 11,63% em relação a 2024 e 20% em comparação a 2023. Além disso, o Painel revela outras informações relevantes sobre o perfil dos candidatos, como raça, idade e escolaridade.
Quanto à raça e cor, a maioria dos participantes se declarou parda (2.146.184), seguida por branca (1.903.041) e preta (603.104). Os candidatos que se autodeclararam amarelos somam 67.203, e os indígenas, 37.489. Outros 54.300 participantes não efetuaram essa autodeclaração.
Faixa etária
Em relação à idade, a faixa predominante é a dos 17 anos, com 1.081.120 inscritos, idade típica de estudantes que concluem o ensino médio e buscam ingresso no ensino superior. Logo depois, vêm os candidatos de 19 anos (1.009.166), e em terceiro, os com 16 anos ou menos (678.122).
As demais faixas etárias aparecem em número menor, mas também representam parte importante dos inscritos. Vale destacar que o Enem não é apenas porta de entrada para universidades, mas também pode ser utilizado para certificação do ensino médio para pessoas com 18 anos completos até a data da prova.
Entre os inscritos, 1.888.636 já concluíram o ensino médio, enquanto 1.811.524 finalizam essa etapa em 2025. Há ainda 1.030.163 estudantes conhecidos como treineiros, que ainda não concluíram o ensino médio e fazem o exame para testar seus conhecimentos. Outros 80.949 participantes não cursam nem concluíram essa etapa educacional.
Um aspecto importante é que, do total de inscrições confirmadas, 3.049.710 candidatos tiveram direito à isenção da taxa, como estudantes de escolas públicas que concluíram o ensino médio. Já 1.761.628 candidatos pagaram a taxa de R$ 85. O Inep ressalta que os dados são autodeclaratórios e servem para garantir transparência e subsidiar análises por pesquisadores, gestores e a sociedade.
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Presença feminina também avança no ensino superior
Essa predominância feminina no Enem acompanha tendências de maior acesso das mulheres à educação, influenciada por políticas públicas e por um cenário de novas escolhas profissionais. Um exemplo emblemático dessa evolução pode ser observado na área da Medicina, em que as mulheres já representam a maioria entre os formandos.
Conforme levantamento do portal Melhores Escolas Médicas, o Brasil deverá contar com 635 mil médicos em 2025, com predominância feminina. Essa liderança feminina reflete a crescente presença delas em carreiras antes consideradas tradicionalmente masculinas, consolidando seu espaço no ensino superior e no mercado de trabalho.
