publicidade

O que são altas habilidades e como se conectam ao diagnóstico de Whindersson Nunes

Compartilhar:

Compartilhar:

Altas habilidades, frequentemente associadas ao termo “superdotação”, designam pessoas que demonstram desempenho excepcional em áreas como intelectualidade, criatividade, liderança, psicomotricidade e artes. 

Essas aptidões se sobressaem em comparação com indivíduos da mesma faixa etária ou contexto, o que demanda atenção especializada e recursos adequados para seu pleno desenvolvimento.

Essas habilidades podem ser gerais ou específicas, inclusive concentrando-se em uma única área como matemática ou linguagem, ainda que o indivíduo deseje avançar em múltiplos campos. 

Diferença entre altas habilidades e superdotação

Diferencia-se a noção de altas habilidades da ideia de superdotação. Essa distinção reside no momento em que cada uma surge: enquanto as altas habilidades se desenvolvem após um processo de aprendizagem, a superdotação costuma se manifestar de forma inata. Outras abordagens, contudo, consideram ambas os termos como equivalentes e os usam de forma intercambiável em contextos educacionais e clínicos.

Como identificar pessoas com altas habilidades?

Então, como se identifica alguém com esse perfil? Indicadores-chave incluem curiosidade intensa, memória acima da média, aprendizagem acelerada, persistência, criatividade, vocabulário avançado e capacidade crítica. 

Frequentemente, essas pessoas também demonstram autonomia e iniciativa, ainda que nem sempre se adaptem bem às normas sociais ou ao ritmo das salas de aula tradicionais.

Dessa forma, especialistas recomendam abordagens multidimensionais para diagnóstico. Além dos testes de QI, utilizados como referência, avaliam-se observações comportamentais, entrevistas com familiares e professores, escalas específicas e até portfólios escolares. Ou seja, confirma-se que o QI por si só não basta.

O diagnóstico de Whindersson Nunes

O humorista e influenciador Whindersson Nunes revelou recentemente que descobriu possuir altas habilidades, ou superdotação, durante uma internação psiquiátrica por dependência de álcool no início de 2025.

Ele compartilhou que o diagnóstico ocorreu após testes neuropsicológicos realizados no ambiente clínico. Esses exames identificaram seu quociente de inteligência em torno de 138, cifra notável é indicativa de superdotação.

Impacto do diagnóstico na vida de Whindersson

Ele declarou que recebeu essa notícia com surpresa e reflexão. No Fantástico, explicou que sempre considerou a superdotação algo distante.

Além disso, associou esse perfil intelectual a dificuldades emocionais: agitação, ansiedade, depressão e problemas em relacionamentos. Ele reconheceu que a impaciência e impulsividade, muitas vezes relacionadas ao perfil de altas habilidades, influenciaram negativamente sua vida afetiva.

Essa associação entre superdotação e desafios emocionais confirma estudos que apontam como a intensidade emocional e a dificuldade de se ajustar socialmente impactam indivíduos com esse perfil.

O diagnóstico, tardio, em pleno início da vida adulta, esclareceu comportamentos que o marcam desde cedo. Ele se referiu a essa percepção como um alívio e uma forma de compreender sua trajetória de vida.

Altas habilidades representam uma combinação complexa de alto desempenho intelectual, criatividade e motivação. Essas características exigem métodos diagnósticos cuidadosos e contexto educativo apropriado, ainda que o QI sirva como ponto de partida.

Whindersson ao descobrir essa condição em ambiente terapêutico, exemplifica como o autoconhecimento pode surgir em situações inesperadas. Ele compartilhou que essa compreensão facilitou a introspecção, ajudou a explicar dificuldades emocionais e oferece perspectivas para buscar suporte apropriado.

Assim, seu relato também realça a necessidade de conscientização sobre esse perfil no Brasil, seja em ambientes escolares, clínicos ou da sociedade em geral, para assegurar que pessoas com altas habilidades recebam reconhecimento, apoio emocional e oportunidades para crescer de forma equilibrada.

Veja também:

Por que a formação médica precisa incluir saúde coletiva e políticas públicas

Procrastinação nos estudos para o Enem: dicas de como evitar

Como cuidar da saúde durante a preparação para o vestibular

Índice

Você também pode se interessar por:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O mundo da medicina No seu e-mail.

Acompanhe todas as novidades, dicas, notícias e curiosidades do mundo da medicina no seu email.

*Ao enviar seus dados, você concorda em receber comunicações da Melhores Escolas Médicas e nossos parceiros. Você pode cancelar a inscrição a qualquer momento. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.