Muitas vezes o curso dos sonhos e o tamanho do bolso são coisas que não combinam, mas isso não quer dizer que você vai deixar de fazer faculdade por causa disso. Não entendeu? A gente te explica. Existem várias maneiras de financiar o curso e ingressar em uma Instituição de Ensino Superior (IES).
Vamos lá?
FIES – Fundo de Financiamento Estudantil
Com um novo visual, o Fundo de Financiamento Estudantil é uma outra forma de ingresso em IES privadas. Para ter direito de adesão ao benefício, o candidato deve ter feito o Enem a partir de 2010 e ter nota superior a 450 e não ter zerado a redação, além de possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 (três) salários mínimos. Uma coisa que mudou em comparação ao antigo FIES, foi a cobrança de juros: desta vez, ela é nula. Ele também conta com uma escala de financiamento que varia de acordo com a renda familiar do candidato. Mas, lembre-se: o candidato ou o grupo familiar deverá comprovar renda familiar mensal bruta, por pessoa, igual ou superior a um salário mínimo. Caso contrário, o candidato não poderá se inscrever para o processo seletivo do FIES.
E claro… Existem iniciativas privadas para financiar a tão sonhada vaga em uma IES.
Algumas instituições apresentam o próprio modelo de financiamento estudantil. Antes de tudo, converse com a sua instituição para saber se ela oferece esse serviço de maneira vantajosa para você.
Financiamento Estudantil por Bancos
Por outro lado, existem as iniciativas privadas, ou seja, instituições privadas que te ajudam a pagar as mensalidades caso você negocie com elas. Como exemplo, podemos citar 3 bancos que oferecem esse tipo de financiamento: o Santander, o Bradesco e o Banrisul.
PROUNI
O Programa Universidade para Todos é uma iniciativa do Governo Federal que oferece bolsas de estudo de 50% e 100% do curso. Para ter direito às bolsas de estudos integral, o candidato deve comprovar situação financeira e seguir os requisitos.
Para conseguir 50% de bolsa no curso, o candidato deve ter renda familiar bruta mensal de até 3 salários mínimos por pessoa. Já para ter direito à bolsa de estudo integral, o candidato deve comprovar renda familiar bruta de até 1,5 salário por pessoa.
O programa abre duas vezes ao ano, ou seja, o dobro de chance para conquistar sua tão sonhada vaga;
Vantagens de Financiar o Curso
Financiar o curso de medicina pode ser uma escolha estratégica e vantajosa para aqueles que desejam seguir carreira na área da saúde. Embora seja um investimento significativo, há diversas vantagens em optar por um financiamento para alcançar o sonho de se tornar médico(a).
Uma das principais vantagens de financiar o curso de medicina é a possibilidade de iniciar os estudos imediatamente. A graduação em medicina é conhecida por ser longa e exigente, com uma carga horária pesada e alto nível de dedicação. Ao escolher o financiamento, os estudantes não precisam esperar acumular recursos financeiros para iniciar os estudos, permitindo que comecem a construir sua carreira médica o mais rápido possível.
Além disso, o financiamento possibilita a oportunidade de estudar em uma instituição de ensino de renome. Muitas das universidades mais prestigiadas oferecem programas de financiamento, permitindo que estudantes talentosos e dedicados tenham acesso a uma educação de alta qualidade. Isso pode ser especialmente benéfico para aqueles que desejam se especializar em áreas específicas da medicina ou buscar oportunidades de pesquisa.
Flexibilidade
Outra vantagem é a flexibilidade financeira que o financiamento proporciona. Ao invés de pagar a graduação integralmente de uma vez, os estudantes podem parcelar os custos ao longo do tempo, o que pode facilitar o gerenciamento do orçamento pessoal. Dessa forma, é possível focar nos estudos sem a preocupação constante com despesas elevadas, permitindo que os futuros médicos se dediquem integralmente ao aprendizado e à formação profissional.
Por fim, é importante mencionar que a área da medicina oferece perspectivas de carreira sólidas e remuneração atrativa, o que torna o financiamento do curso uma escolha estratégica. Os médicos têm uma demanda constante no mercado de trabalho e têm a possibilidade de exercer a profissão tanto no setor público quanto no privado. Com o tempo, os ganhos financeiros podem compensar o investimento inicial, possibilitando um retorno positivo sobre o financiamento realizado.
Desvantagens de financiar o curso de medicina
Embora financiar o curso de medicina possa parecer uma opção atraente, é importante considerar cuidadosamente as desvantagens que podem estar associadas a essa escolha.
Uma das principais desvantagens é o acúmulo de dívidas. Financiar o curso de medicina geralmente envolve contrair empréstimos significativos, que podem levar anos, ou até mesmo décadas, para serem pagos integralmente. Essa dívida pode causar estresse financeiro e limitar as opções futuras dos médicos, como adiar a compra de uma casa, a formação de uma família ou até mesmo a escolha de uma especialização médica.
Outra desvantagem é o custo total do financiamento. Embora o parcelamento possa fornecer uma certa flexibilidade, ao final do curso, o valor total pago pelo financiamento pode ser consideravelmente maior devido aos juros acumulados ao longo do tempo. Isso pode resultar em um ônus financeiro significativo, afetando a estabilidade econômica dos médicos recém-formados e dificultando a construção de uma base financeira sólida.
Dívidas e Especialização
Além disso, o financiamento do curso de medicina pode limitar a liberdade de escolha dos médicos em relação à especialização e localização de trabalho. Devido às pressões financeiras e à necessidade de pagar as dívidas, os estudantes podem se sentir compelidos a optar por especialidades mais lucrativas, em vez de seguir seus interesses e paixões pessoais. Isso pode levar à insatisfação profissional a longo prazo, afetando a motivação e o bem-estar dos médicos.
Outra desvantagem importante é a incerteza em relação ao retorno sobre o investimento. Embora a medicina seja uma profissão respeitada e bem remunerada, não há garantia de que os médicos recém-formados conseguirão um emprego imediatamente após a conclusão do curso. Além disso, fatores externos, como mudanças na legislação de saúde ou na política de reembolso, podem impactar o potencial de ganhos dos médicos no futuro.
Por fim, é fundamental destacar o impacto emocional e psicológico das dívidas. O peso constante da dívida pode gerar estresse, ansiedade e preocupação em relação ao futuro financeiro. Isso pode afetar a saúde mental dos médicos, interferindo em seu desempenho profissional e na qualidade do cuidado que prestam aos pacientes.
Vantagens e desvantagens de financiar o curso
Após isso tudo é necessário que você avalie qual a melhor opção e escolha a que melhor se encaixa com a sua realidade. Financiar o curso é algo que influencia diversos aspectos da sua vida, portanto é super importante que você pondere bastante antes de tomar uma decisão.
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