Medaholic sim e sozinho nunca! Uma jornada autodidata!

Compartilhar:

Escrito por:

Melhores Escolas Médicas
Somos o maior portal sobre Instituições Médicas do Brasil ⚕️

Ser autodidata é um dos caminhos para o sucesso, porém, contar com apoio externo também pode ser útil para os que buscam estudar por conta própria.

 

A sede de conhecimento do ser humano é algo pra se admirar, né? Afinal de contas, como proposto por muitos filósofos, “o propósito do homem em vida é tornar-se sábio”. Aristóteles, mesmo, já dizia — em outras palavras — que “nossa finalidade é nos tornarmos virtuosos”, por meio da busca pelo equilíbrio das qualidades, ou o “justo meio”.

 

E para poder matar um pouco essa sede de conhecimento e continuar a busca pela sabedoria, destaca-se o papel do estudante autodidata, aquele carinha da sua sala — ou talvez seja você mesmo(a) — que procura aprender por conta própria, que não se contenta em depender de fatores externos para a realização do seu aprendizado. 

 

Dentre a classe de personalidades que obtiveram seus conhecimentos ao estudar por conta própria, estão Bill Gates, Jimi Hendrix, Marie Curie e muitas outras figuras importantes para a história. Só galera “braba”, né? No entanto, será que essa é realmente a melhor forma de se estudar? E seria possível também aprender a ser autodidata, ou essa metodologia é só pra esses grandes gênios? Vamos descobrir agora!

 

 

O que é ser autodidata?

 

Em primeiro lugar, a gente precisa estar falando a mesma língua. Então vamos explicar: um autodidata é, por definição, uma “pessoa que se instrui por si mesma, sem professores”. Isso não necessariamente quer dizer que ela nunca aprendeu nada com o auxílio de algum mediador, mas que, dentro de um ou mais tópicos, ela dedicou-se a aprender e estudar por conta própria.

 

A curiosidade é o elemento principal para o desenvolvimento de uma mentalidade autodidata. Logo, só pelo fato de se interessar por um determinado assunto e ir atrás de se aprofundar sobre ele, já dá pra dizer que você tem um certo grau de autodidatismo.

Portanto, se alguém alguma vez já te disse que você é intrometido(a), xereta, ou qualquer coisa do tipo, corrija a pessoa e diga que você é apenas curioso(a). E use isso a seu favor, é claro!

 

 

No entanto, o que separa o autodidata do curioso é justamente o fato de que o primeiro sabe como organizar-se de forma produtiva nos seus estudos, de forma com que consiga traçar e seguir um caminho para seus objetivos. Já o segundo, pode se manter interessado por algum tempo, mas pode, eventualmente, se contentar  com um progresso superficial. Aí não dá, né? Se começou, vai até o fim!

 

Todo mundo vai aderir?

 

Estudar por conta própria tem se tornado cada vez mais comum com o avanço da tecnologia e, hoje, pode-se dizer que temos conhecimento gratuito a um clique de distância. Muito louco, né? Mas é verdade.

 

Segundo a The Global Learner Survey, uma pesquisa da Pearson, foi identificado que a maioria dos respondentes tem se relacionado com uma mentalidade de “faça você mesmo”, ultimamente.

 

O relatório também ressalta que 81% daqueles que passaram pela pesquisa acreditam que, com o passar dos anos, continuarão cada vez mais a apostar em uma educação aos seus próprios modos. Portanto, dá pra se dizer que o autodidatismo está bombando e é mais frequente do que imaginamos.

 

Dá para se tornar um autodidata do dia pra noite?

 

De modo geral, qualquer pessoa pode se tornar autodidata em um dado assunto. Muitos estudantes, inclusive, o fazem por necessidade, já que nem todos podem ter acesso a cursinhos, ou mesmo professores sempre à disposição

 

Alguns especialistas, inclusive, incentivam o autoaprendizado a todo mundo, relatando que esse modo de aprender pode se transformar em muito mais do que apenas uma necessidade, trazendo diversos benefícios ao estudante, como um maior desenvolvimento da criatividade, da autonomia e do saber pensar.

 

Algumas dicas de como ser autodidata são:

 

  • Ter um ambiente de estudos organizado;
  • Desenvolver disciplina e consistência;
  • Possuir acesso a bons materiais de estudo;
  • Adotar uma rotina saudável;

 

E eu, consigo?!

 

Bom, isso só você vai saber dizer. De fato, ser autodidata pode não ser o melhor método para todo e qualquer estudante. Afinal, é exigido um nível de entrega pessoal muito grande.

 

Por conta disso, muitos alunos ainda preferem recorrer às metodologias tradicionais de escolas e cursinhos, que podem proporcioná-los uma estrutura de ensino mais facilitada.

Indo além, segundo os pesquisadores Paul A. Kirschner, da Open University of the Netherlands e Jeroen J.G. van Merriënboer, da Maastricht University, existem três problemas com a premissa de que “o aluno sabe melhor do que ninguém tomar conta do seu aprendizado”.

 

A primeira delas é que “novatos não sabem muito bem sobre o que estão aprendendo”, e por conta disso, podem fazer escolhas erradas a respeito do que devem aprender a seguir. 

 

A segunda é que os estudantes tendem sempre a escolher assuntos mais confortáveis, e isso não necessariamente significaria que seria o melhor para o seu aprendizado, visto que tópicos menos familiares poderiam ajudar a desenvolver suas expertises.


E a terceira é que possibilidades ilimitadas de assuntos podem se tornar cansativas e frustrantes, ao invés de libertadoras.

 

Putz, mas então qual a melhor opção?

 

 

É imprescindível entender que, por mais que o autodidatismo reúna sim algumas dificuldades, ele pode trazer benefícios relacionados ao desenvolvimento de habilidades e entregar um grau de liberdade muito maior, em relação a horários ou ao cumprimento de normas pré-estabelecidas por instituições.

 

Por outro lado, é igualmente importante ressaltar que, ninguém é 100% autodidata, certo? Por isso, subestimar os aspectos que envolvem uma educação de fontes externas, como professores, colegas e toda uma estrutura escolar, pode configurar uma má interpretação da realidade, visto que estes são, na verdade, elementos indissociáveis para o aprendizado da maioria dos estudantes.

 

Portanto, ambos os métodos possuem suas vantagens. Contar com a estrutura ordenada de um aprendizado tradicional permite que o estudo possa ter um melhor rendimento, por meio de um horário e coordenação pré-definidos.

 

E ter a possibilidade de quebrar os padrões é igualmente saudável, visto que isso favorece a busca por caminhos alternativos de aprendizado e consequentemente, a criatividade do estudante para descobrir sua própria forma de interpretar os conhecimentos adquiridos.

 

No final, o que importa é o seu amor pela medicina!

 

Independentemente do método escolhido, é necessário que o aluno — seja ele um graduando ou vestibulando —  esteja focado nos seus objetivos.

 

O mesmo tipo de disciplina e consistência, listado como uma das dicas de como ser autodidata, deve servir também para o aluno que busca sua preparação por meio de cursos tradicionais. 

 

A diferença é que no primeiro caso, por conta de o estudante ser totalmente responsável pelo direcionamento dos seus estudos, ela deve ser tratada com uma pitada de cuidado extra, de forma com que o método ocorra de forma eficiente. E no segundo caso, o aluno deve respeitar a metodologia proposta pela instituição de ensino, para poder buscar da melhor maneira, a realização do sonho médico!

Gostou do conteúdo? Continue navegando no nosso portal para ter acesso a mais textos e materiais relacionados ao estudante de Medicina!

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tudo que acontece na Medicina está na MEM. Assine nossa newsletter!

Ao enviar, você concorda em receber comunicações.

O mundo da medicina No seu e-mail.

Acompanhe todas as novidades, dicas, notícias e curiosidades do mundo da medicina no seu email.

*Ao enviar seus dados, você concorda em receber comunicações da Melhores Escolas Médicas e nossos parceiros. Você pode cancelar a inscrição a qualquer momento. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.