Definição
A fecundação humana é o momento de encontro do espermatozóide com o óvulo. A fertilização e a implantação do embrião na parede do útero, que dá início à gravidez, constituem a concepção. O objetivo da reprodução é a geração de novos indivíduos de determinada espécie.
Os animais (estamos nessa galera) realizam o ciclo haplobionte diplonte, no qual o zigoto é formado a partir da união de gametas. Este, por sucessivas mitoses, dá origem a um indivíduo diploide. Através de meioses, há a formação de gametas, que permitirá com que o indivíduo continue o ciclo. Além disso, quando se trata do desenvolvimento do embrião, somos vivíparos, isto é, o embrião encontra-se alojado na placenta e absorve nutrientes e oxigênio diretamente do sangue materno.
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Fecundação
É o evento no qual ocorre a união entre o gameta masculino e o feminino: espermatozóide e ovócito secundário, respectivamente. Geralmente, ocorre na tuba uterina e em até 36h após a ovulação.
Durante o ato sexual, na ejaculação, o homem libera, juntamente com o esperma, cerca de 350 milhões de espermatozóides. Esses iniciam sua corrida pela vida (literalmente), com partida no canal vaginal e chegada no útero (depois vão para as trompas uterinas), com o objetivo de atingir o gameta feminino e iniciar a formação do embrião. Você que está lendo esse post, por exemplo, foi o vencedor da corrida! Não é demais?
Ao adentrar no ovócito, a cauda do espermatozóide se degenera, e seu cromossomo se condensa ao ovócito após este sofrer meiose. Depois disso, todo o zigoto sofre meiose, apresentando, ao final, 23 cromossomos maternos e 23 paternos.
Passados cerca de nove dias após a fecundação, já é possível detectar se a mulher está grávida, uma vez que a fecundação propicia a produção de gonadotrofina coriônica humana (HCG). Nome familiar, né? Essa glicoproteína impede que a mulher tenha novas menstruações e ovulações.
Um jeito divertido de entender a fecundação
Desenvolvimento embrionário
Segmentação
Aqui temos uma primeira etapa chamada mórula, na qual há um aumento significativo de células, devido às mitoses. Na segunda etapa, a blástula, o número de células aumenta ainda mais, formando uma cavidade interna cheia de líquido denominada blastocele.
Gastrulação
Nessa fase, ocorre a diferenciação de blastômeros em folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma). Tal evento ocorre a partir da invaginação de blastômeros na região da blastocele, por meio de dobras e movimentos celulares. Aqui, há a delimitação de uma cavidade chamada arquêntero, que se comunica com o exterior por um orifício denominado blastóporo.
O arquêntero dará origem ao tubo digestório; o blastóporo, ao ânus (animais deuterostômios) ou boca (animais protostômios); e, os folhetos, em tecidos e órgãos.
Organogênese
Tais folhetos que acabei de mencionar se diferenciam em tecidos e órgãos. O ectoderma dá origem à epiderme e anexos, sistema nervoso e epitélios de revestimento das cavidades da boca, ânus e nariz. Além disso, é do ectoderma que a crista neural é formada. Ela migra pelo corpo, dando origem a diversos tipos celulares, como células pigmentares e neurônios.
Já o mesoderma, dá origem à derme, aos músculos, tecidos conjuntivos, sanguíneo, linfático e órgãos do sistema genital; além de delimitar o celoma (cavidade revestida pela mesoderme).
O endoderma dá origem a epitélios de revestimento do sistema digestório, fígado, pâncreas e sistema respiratório.
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