Um especial para todas as médicas

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08 de março, dia internacional da mulher. Hoje o papo reto será para as medaholics, para vocês, meninas, mulheres, que estão na jornada para entrar numa escola médica, que estão cursando e que já são médicas. E para você amigo medaholic que quer entender melhor esse universo, e quer se descontruir.

Um salve para todas vocês, que sabemos muito bem o quanto é maravilhoso ser mulher e também o quanto é difícil, pelos desafios que a sociedade machista nos faz passar. Porém acreditamos em um processo de desconstrução, e vamos comemorar todas nossas conquistas.

Por falar em conquista, você sabe o porquê que hoje é comemorado o dia interacional da mulher?

Senta que lá vem história.

O dia 08 de março é uma data alusiva as conquistas das mulheres na sociedade, e vamos deixar bem claro que não queremos igualdade, queremos equidade.

Equidade nas oportunidades de emprego, na remuneração, na liberdade de sermos o que quisermos.

Voltando para a data.

Existem alguns marcos para justificar essa data, seguindo a cronologia, em 1908, na cidade de Nova York, operárias de uma fábrica de tecidos, realizaram uma greve, reivindicando redução da carga de trabalho e aumento de salário, já que elas trabalhavam mais que os homens e ganhavam muito menos (muita coisa não mudou né?).

Em 1917, um grupo de operárias lá na Rússia, foram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, e ao mesmo tempo protestando contra as ações do Czar Nicolau II. Vale ressaltar que nessa época, estava rolando a primeira Guerra Mundial, e com isso gerando a escassez de alimentos.

Larga jornada de trabalho, baixa remuneração, homens na guerra, mãe solo, falta de comida, como manter a família? Com exceção da guerra, a situação hoje em dia é bem parecida né? Porém a marcha dessas russas foi de grande importância para as mulheres de hoje. Essa manifestação ficou conhecida como “Pão e Paz”.

Mulheres unidas para derrubar o patriarcado!

E na medicina? como foi para as mulheres? Vamos falar da pioneira.

  • Elizabeth Blackwell, a primeira mulher a se formar em Medicina nos Estados Unidos.

Elizabeth, Beth para os íntimos, nasceu em Bristol na Inglaterra em 1800. E olha só ela não entrou em medicina pelo amor a profissão, mas sim por teimosia. Ela queria provar que estava certa. Como e por quê?

Ela compactuava com o pensamento da escritora Margaret Fuller, ela acreditava que a humanidade não alcançaria a iluminação até que as mulheres mostrassem do que eram capazes, por uma questão de talento e trabalho, e não de sexo (espertas essas moças né?).

Então a Elizabeth, foi lá e se matriculou na Geneva Medical College, no oeste do estado de Nova York. O corpo docente achou uma piada uma mulher querer ser médica, achavam que ela não tinha capacidade, para provar o ponto de vista deles, a aceitaram como maneira de chacota.

NUNCA SUBSTEMINE UMA MULHER, Elizabeth se formou como primeira da classe em 1849.

Após sua formatura, passou três meses na França, se especializando em uma maternidade pública, depois retornou para Nova York e fundou a Clínica para mulheres e crianças indigentes, fundou a Central de Socorro para mulheres, que se tornou a Comissão Sanitária dos Estados Unidos.

  • Rita Lobato Velho, a primeira médica a receber o diploma no Brasil

Nascida no Rio Grande do Sul, em 1866, Rita sempre se interessou pela profissão, e ingressou na universidade de medicina do Rio de Janeiro e logo após se transferiu para universidade de medicina em salvador em 1879, logo após o decreto que permitia que mulheres frequentassem faculdades.

Rita se formou em tempo recorde em 1887, e na sua conclusão de curso apresentou o trabalho com tema: A operação cesariana.

  • Maria Augusta Generoso Estrela, a primeira mulher a exercer o cargo de médica no Brasil

Maria Augusta Generoso Estrela nasceu no Rio de Janeiro em 1860 e foi a primeira mulher a exercer o cargo de médica no país. Como era proibida a presença de mulheres nas faculdades brasileiras de medicina, Maria Augusta estudou na New York Medical College and Hospital for Women nos Estados Unidos.

Maria Augusta estagiou em um hospital de Nova York e quando retornou ao Brasil precisou passar nos exames da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro para que seu diploma fosse válido. Ela exerceu a profissão durante muitos anos.

Uma coisa não podemos negar, a perseverança da mulher, quebradora de correntes como a mãe dos dragões (quem é fã de Game of Thrones, vai entender).

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