Saiba como obter financiamento estudantil
A mensalidade de um curso de Medicina nem sempre cabe no bolso! Mas o sonho de fazer um curso superior não pode ser interrompido por falta de recursos financeiros para o pagamento das mensalidades. Hoje há alternativas para o estudante fazer seu curso desejado em uma universidade privada por meio do financiamento estudantil. Vamos te contar tudo sobre isso!
O que é financiamento estudantil?
Todo mundo já ouviu falar em financiamentos, sejam eles da casa própria, do automóvel etc. Uma forma de adquirir bens por meio de diversas modalidades de créditos oferecidos no mercado por bancos, financeiras e outros tipos de instituições. Agora é possível financiar os estudos! O financiamento estudantil é uma modalidade de crédito oferecida ao estudante de curso superior em universidade privada para que ele possa fazer o curso e saldar depois que se formar, ou seja, é uma espécie de crédito ao estudante que não pode pagar a mensalidade naquele momento. Os financiamentos também podem ser parciais e renovados em períodos mais curtos. O aluno interessado tem dois caminhos para solicitar o financiamento estudantil: os programas subsidiados pelo governo, como o FIES, ou pelas próprias instituições de ensino com financiamentos próprios ou em parcerias com bancos.
Quem pode ter acesso?
O perfil do aluno de graduação que pode ter acesso ao financiamento estudantil é determinado pelo modelo de crédito que queira contratar. Há exigências específicas para cada tipo de financiamento. É importante ficar atento aos regulamentos e editais para saber se o aluno se encaixa nos pré-requisitos para a obtenção dos créditos. Por exemplo, para financiamentos públicos, o curso tem que ser presencial, a modalidade EAD não é contemplada e há limite de vagas. Já para financiamento privado, não há restrição de modalidades de ensino e a quantidade de vaga não é determinada. Vamos detalhar abaixo.
Há programas de financiamento estudantil com várias possibilidades de crédito. Você pode financiar de forma parcial ou totalmente o valor das mensalidades. Tudo vai depender da capacidade do aluno de administrar os gastos com a universidade, lembrando que há outras despesas ao longo do curso com material didático, transporte, taxas administrativas, entre outros gastos.
Ah! As taxas de juros e os prazos de pagamento também variam de acordo com o tipo de financiamento escolhido. É importante analisar todas as possibilidades para que a segurança durante a graduação não vire uma dor de cabeça quando chegar o momento de pagar o financiamento.
Quais são as formas de financiamento?
Os diferentes perfis de alunos que desejam cursar uma universidade não possibilitam estabelecer um padrão de acesso ao ensino, já que as condições socioeconômicas podem ser um fator determinante na permanência na universidade ou na transferência para cursos mais baratos, mesmo que não seja o sonho de formação desse aluno. Por isso, as formas de financiamento são diversificadas para que contemple uma maior pluralidade de perfis no acesso ao Ensino Superior.
Existem duas formas de financiamento estudantil: a pública e a privada. Cada tipo oferece modalidades de crédito com regras específicas, como prazos de pagamento, taxa de juros, carências e outros detalhes que você precisa ficar atento:
Financiamento público: o aluno pode financiar seus estudos por meio do financiamento público para estudantes de baixa renda. O FIES é um programa do Governo Federal que oferece crédito para candidatos que tenham prestado o ENEM e se encaixem nas condições do fundo. O contrato do FIES pode ser sem juros, e o aluno paga quando terminar o curso.
Financiamento privado: há bancos e instituições de Ensino Superior que possuem modelos de crédito para financiamento estudantil. O curso pode ser financiado parcialmente ou 100%. Nesse caso, as taxas de juros e prazos podem mudar de acordo com cada instituição. O bom desse tipo de financiamento é que não há limite de vagas, e cursos de graduação e pós-graduação na modalidade EAD são contemplados. Diferente do que acontece com o FIES, o estudante não precisa ter prestado o ENEM para ter acesso a esta modalidade de crédito.
É preciso ter fiador?
Quase todas as modalidades de financiamento estudantil exigem o fiador: aquela pessoa que vai garantir o pagamento do crédito financiado caso o aluno deixe de cumprir a obrigação. Já o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) isenta de fiador os que se enquadram nas seguintes situações:
Bolsistas parciais do ProUni: quem possui a bolsa parcial do ProUni e vai usar o FIES para financiar o restante da mensalidade do mesmo curso em que é bolsista.
Estudantes de cursos de licenciatura: nos cursos que formam professores, o FIES dispensa a obrigatoriedade de fiador para os alunos matriculados.
Estudantes com renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa.
Então, como fica a garantia do empréstimo se o estudante não precisa apresentar fiador? Nos casos acima, quem afiança o estudante é o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) ou Fundo Garantidor.