O interesse por canetas emagrecedoras no Brasil disparou nas últimas semanas, ultrapassando as buscas por dietas e exercícios. De acordo com o Google Trends, as pesquisas por liraglutida, princípio ativo do Olire, cresceram 1.100% nos primeiros sete dias de agosto. O pico aconteceu em 4 de agosto, dia em que o medicamento chegou às farmácias, despertando grande atenção do público.
A liraglutida é um análogo do GLP-1, hormônio que ajuda a controlar a glicose no sangue e a sensação de saciedade. Além do Olire, o mesmo princípio ativo está presente em remédios como Victoza e Saxenda, da farmacêutica Novo Nordisk. Com aplicação diária e preço mais acessível, o Olire surge como alternativa nacional para o tratamento da obesidade, aumentando ainda mais o interesse em canetas emagrecedoras no país.
Além do novo medicamento, a busca por remédios para emagrecer vem crescendo de forma consistente. Em 2025, termos como “remédio para emagrecer” aparecem à frente de expressões relacionadas a dietas, como “dieta para emagrecer”. Além disso, outros destaques incluem “Ozempic para emagrecer” (4º), “Mounjaro para emagrecer” (7º) e “injeção para emagrecer” (8º).
Em comparação, alternativas sem fármacos, como “chá para emagrecer” (2º) e “treino para emagrecer” (9º), aparecem em posições mais baixas, reforçando a preferência por soluções médicas e o crescimento das canetas emagrecedoras.
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O aumento das buscas não se limita ao Olire. Outros medicamentos do mesmo segmento, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, registraram crescimento de 80% ao longo de 2025 no Brasil. Desde agosto, a expressão “canetas emagrecedoras” já superou “dietas” em volume de pesquisas, mostrando uma tendência clara de interesse por tratamentos farmacológicos.
No cenário global, o Brasil ocupa a 4ª posição em buscas por tirzepatida, presente no Mounjaro e no Zepbound, e aparece em 8º lugar nas pesquisas por semaglutida, presente em Ozempic, Wegovy e Rybelsus. Entre as perguntas mais frequentes dos brasileiros estão: “o que é Mounjaro”, “para que serve Ozempic” e “orlistate, para que serve?”, demonstrando que a população busca informações detalhadas antes de utilizar os medicamentos.
O crescimento expressivo das pesquisas evidencia não apenas a popularidade das canetas emagrecedoras, mas também uma mudança no comportamento do público, que agora prioriza soluções farmacológicas em vez de dietas e exercícios tradicionais.
