E aí medaholic, nós sabemos que você é acompanhado com uma leve ansiedade, e tô falando daquela ansiedade boa, que te leve para frente viu? Pensando em você que acabou de entrar na faculdade de medicina e já está pensando em nos seus próximos passos enquanto estudante de medicina, hoje vamos falar sobre residência médica.
RESIDÊNCIA MÉDICA, O QUE É?
Ela foi instituída no Brasil em 1977, e é mundialmente reconhecida como a forma mais adequada – e única, em alguns países – de formação de médicos especialistas.
Trata-se de uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, na forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços sob responsabilidade de instituições de saúde (universitárias ou não), com a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional. Ao final do programa de residência médica, o médico recebe o título de especialista.
É OBRIGATÓRIO FAZER RESIDÊNCIA MÉDICA?
O Médico recém-formado não é obrigado a fazer a residência médica. Faz residência quem quer se especializar. Caso não faça, o médico não pode se declarar especialista. A aprovação em uma residência médica requer muito estudo. O processo seletivo é feito em três etapas:
- A primeira etapa da seleção consiste em uma prova teórica, com cerca de cem questões sobre assuntos estudados ao longo do curso: clínica médica, pediatria, cirurgia, ginecologia e obstetrícia e medicina social. Essa prova representa 90% da avaliação;
- A segunda etapa é a análise de currículo;
- A terceira etapa é a entrevista pessoal.
QUANTO TEMPO DURA?
O ingresso em programas de RM credenciados se dá mediante processo seletivo e chamamento público. A duração dos programas varia de dois a cinco anos. A especialização em determinadas áreas de atuação pode acrescentar um ou mais anos em alguns programas. O financiamento da RM no Brasil é majoritariamente público.
São concedidas bolsas mensais (valor bruto de R$ 3.330,43 em 2020), em regime especial de treinamento em serviço de 60 horas semanais. As bolsas de RM podem ser custeadas por múltiplas fontes.
O Ministério da Saúde, principal financiador, aloca recursos em bolsas vinculadas a políticas dirigidas ao SUS, como o Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência), enquanto o MEC financia bolsas de hospitais universitários federais.
As secretarias estaduais da saúde são a segunda principal fonte financiadora de RM, mas também há bolsas pagas por municípios, hospitais filantrópicos e hospitais privados.