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O que não fazer na redação do Enem? Veja como evitar os erros mais comuns

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Os principais erros na redação do ENEM que podem prejudicar sua nota e irritar os corretores.

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Quando o assunto é Enem, a redação se destaca como uma das provas mais importantes para alcançar uma boa classificação. No entanto, muitos estudantes acabam cometendo erros na redação que comprometem a nota final e, pior ainda, irritam os corretores. Conhecer esses deslizes é essencial para evitá-los e conquistar a pontuação máxima.

Um dos problemas mais frequentes é “enrolar” o corretor. Isso acontece quando o aluno escreve passagens longas e sem foco, o que dá a impressão de que não conseguiu estruturar sua argumentação. Esse tipo de estratégia prejudica a clareza do texto e pode reduzir a nota.

Outro erro grave é o uso de senso comum, estatísticas falsas e internetês. Argumentos genéricos, números inventados e referências mal verificadas, além de citações erradas de pensadores (como “Max Weber” ou “Decartes”), tiram a credibilidade da redação. O mesmo vale para abreviações como “vc” e “pq”, que simplesmente não têm espaço em um texto formal.

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Principais erros na redação que você deve evitar

Foto: Reprodução

Também é preciso evitar um tom panfletário demais. Exagerar na emoção ou escrever de forma excessivamente sensível afasta a objetividade e gera desconforto ao corretor. Da mesma forma, recorrer a uma linguagem rebuscada e forçada não ajuda: termos ultrapassados como “é mister” ou “hodiernamente” soam artificiais e desconectam o leitor.

Por fim, há a questão do título. Embora ele não seja obrigatório na redação do ENEM, quando utilizado deve ser pertinente. Títulos muito longos, vazios ou clichês não acrescentam reflexão e podem irritar os avaliadores.

Em resumo, evitar esses erros na redação é fundamental para garantir clareza, objetividade e consistência argumentativa. Mais do que impressionar, o objetivo deve ser comunicar bem, demonstrando domínio da norma culta e capacidade de análise crítica.

Os 5 erros mais comuns na redação do Enem

1. Não compreender o tema e não interpretar os textos motivadores

Um dos erros na redação mais comuns é não compreender o tema. Quando isso acontece, o estudante se desvia do assunto principal, o que pode acarretar penalizações. Caso a redação não contenha nada do tema proposto, isso irá resultar em nota zero. Além disso, é preciso interpretar e desenvolver uma reflexão sobre o assunto. Portanto, além de compreender o tema, o estudante deve saber a linha de raciocínio e a estrutura cobrada no exame. Entender a proposta da frase-tema e qual caminho os textos motivadores indicam é essencial para uma boa pontuação.

2. Não conhecer a estrutura textual da redação

O estudante precisa saber elaborar um texto dissertativo-argumentativo, discorrer sobre um tema e apresentar teses e argumentos que o defendam. A recomendação é estruturar o texto em quatro parágrafos: introdução, primeiro desenvolvimento, segundo desenvolvimento e conclusão. Mesmo que o conteúdo seja bom, deixar de seguir essa estrutura pode comprometer a nota final.

3. Deixar trechos em branco, incompreensíveis ou escrever pouco

Fazer uma redação com trechos em branco, ilegível ou ininteligível pode zerar a nota. Portanto, manter a clareza e escrever de forma legível é fundamental. Também é importante respeitar o tamanho mínimo: a redação deve ter ao menos sete linhas. Caso seja entregue com menos do que isso, o texto receberá nota zero.

4. Não delimitar a tese na introdução da redação

Como o gênero exigido é dissertativo-argumentativo, o candidato precisa defender um ponto de vista já na introdução. Esse parágrafo deve conter três elementos: contexto, tema e tese. É ele quem delimita o que será desenvolvido ao longo do texto.

5. Não saber quais são as competências avaliativas

Para alcançar uma boa nota, é imprescindível conhecer as cinco competências avaliativas do ENEM:

  • Domínio da escrita formal da língua portuguesa;
  • Compreender o tema e não fugir do que é proposto;
  • Organização e defesa dos argumentos;
  • Conhecimento dos mecanismos linguísticos;
  • Apresentar uma proposta de intervenção.

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