No meio do ensino médio direto para medicina

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No meio do ensino médio direto para medicina, como assim? É o que você vai conferir nesta segunda-feira, dia mundial dos recomeços, faltam 4 meses para o Enem, e como está sua disposição medaholic? Forte e firme nos estudos, rotina, cronograma, atividade física, mente sã, corpo são? Esperamos que sim! 

Além dos recomeços, segunda-feira é dia da história do aprovado aqui no portal, segue mais um conto de um mediciner, que já esteve aí no seu lugar e hoje está cursando medicina. No meio do ensino médio direto para medicina, vamos conhecer a trajetória de Maria Elisa, estudante de medicina da Universidade Tiradentes (SE). A melhores escolas médicas bateu um papo com essa estudante de medicina, entrevista ping-pong, nós perguntamos e ela respondeu tudinho, confere aqui na íntegra. 

Medicina sempre foi sua primeira opção? 

“Bom, vou começar respondendo que não, ao contrário da grande maioria medicina não foi minha primeira opção e na verdade nunca foi minha opção de curso até o meu 3º ano do colégio, foi nesse ano que decidi que faria medicina. 

Eu adoro essa frase: a gente descobre o caminho caminhando porque isso é muito real na minha vida. Medicina nunca foi meu sonho, ela se tornou um sonho após eu ter escutado o conselho do meu pai, ele sempre disse que medicina seria a minha melhor escolha e que eu me identificaria. Mesmo eu achando que não tinha nada a ver comigo, eu segui o conselho dele e fiz vestibular pra medicina. Quando entrei no curso, ao longo dos períodos, percebi que realmente essa foi a melhor decisão da minha vida, e assim, medicina sim se tornou um sonho para mim. “

Enem ou vestibular direto?

Passei em medicina no meio do 3º ano do ensino médio, tentei três vestibulares (Unit, Bahiana, Unifacs) e consegui passar na Unit e na Unifacs. Minha história é um pouco diferente dos demais porque sempre estudei a vida inteira, sempre foquei no que tinha que ser feito: tirar notas boas na escola, meu pai sempre me cobrou isso. Isso me ajudou significativamente no vestibular porque eu já tinha uma base sólida de anos estudando, mas mesmo assim fiz cursinho direcionado para medicina durante o meu terceiro ano do colégio. Na época eu queria passar no vestibular a qualquer custo, então estudava para o enem e vestibulares tradicionais, como passei no meio do ano, logo que passei entrei na faculdade e parei de estudar para o enem.”

Saúde mental, atividade física, boa alimentação, tripé de sucesso para aprovação.

“Lembro que na época minha saúde mental estava bem confusa, como a de qualquer vestibulando, muita ansiedade e incertezas. Cuidar de si mesmo e da mente durante esse processo é muito válido e importante e faz diferença. Aconselho que se você puder faça terapia (eu fiz e ajudou muito), é um momento delicado que precisamos de apoio tanto da família e amigos quanto de profissionais qualificados. 

Além disso, outra coisa que aconselho (que não fiz mas me arrependo) é praticar alguma atividade física, nem que seja 2-3 vezes na semana, faz toda a diferença na liberação de todo estresse, ansiedade e pressão que os vestibulandos passam. Falo isso pois atualmente consigo conciliar a minha rotina na medicina com treino, dieta e vida saudável e foi uma das melhores coisas que fiz, uma forma de cuidar de mim mesma de forma efetiva e que trás benefícios a curto e longo prazo para saúde física e mental.”

Método de estudo.

Como disse, fiz minha preparação para vestibular no colégio, minha rotina era basicamente escola pela manhã e estudar durante a  tarde e à noite, exceto no dia que tinha o cursinho direcionado para medicina (1x na semana) e o cursinho de redação 1x na semana a noite. Além disso, o que sempre fez muita diferença no meu aprendizado era prestar muita atenção nas aulas da manhã e anotar tudo. Meu método de estudo durante o vestibular era muito diferente do atual, na época eu lia muita matéria, fazia vários resumos e questões. Se voltasse no tempo, com certeza, focaria em fazer questões, isso que te faz absorver o conteúdo de fato. Em especial, fazer provas antigas do enem/vestibulares. É preciso saber lidar com a prova que você irá prestar e só sabe disso praticando a prova , assim você treina o seu olhar de forma direcionada ao seu objetivo.”

 

Como é sua rotina de estudos agora que é estudante de medicina?

Atualmente eu vou para o 9º período de medicina, vou começar o internato (parte 100% prática da faculdade de medicina) agora em agosto. Com o passar dos períodos eu fui testando e vendo o que funcionava pra mim de método de estudo, como temos muita matéria e muitos assuntos eu percebi que um bom método de estudo é aquele que te faz absorver o conteúdo de forma clara, rápida e eficaz. Para mim, estudar dividindo meu tempo em bloco de estudos me ajuda muito, uso bastante o método pomodoro para isso. Além disso, gosto de fazer esquemas, mapas mentais ou resumos de forma objetiva e claro, praticar com questões que é o que de fato ajuda a absorver e revisar os assuntos. 

A faculdade de medicina me surpreendeu em muitos aspectos, como eu disse começo da entrevista, ela se tornou o caminho para mim, a jornada para alcançar os meus sonhos e eu só descobri isso caminhando e vivendo com ela. Eu me descobri uma outra pessoa, me descobri disciplinada, focada, responsável, com ela eu cresci e sigo crescendo. Não é romantizando nem nada, porque não vou negar que é uma rotina cansativa, exaustiva que demanda muito de você, eu reclamo muito mas quando chega no fim do dia sentir aquela sensação de “dever cumprido”, não tem preço, você sabe e sente que tá no caminho certo.”

Especialidade, já sabe?

De especialidade eu já mudei muitas vezes porque sempre me identifico com novas áreas, atualmente pretendo fazer cirurgia plástica mas como vou entrar no internato, não sei o que me espera e estou aberta a conhecer e adentrar em outras especialidades.”

Maria Elisa tem um recado para você, medaholic.

Só vive o propósito, quem suporta o processo, lembre disso. A pessoa mais importante da sua vida é você mesmo, então você precisa confiar no seu potencial e em você. Sei que a jornada é árdua, mas confie que vale a pena. Porque vale.”

 

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