Financiamento público: entenda quais são as opções

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Financiamento público

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Financiar a faculdade de medicina pode ser uma tarefa difícil. Principalmente porque impacta  diretamente no bolso. Por isso existem diversos programas para facilitar o ingresso aos cursos de ensino superior como os programas de financiamento público.

Mas o que é financiamento?

O financiamento é um contrato onde o contratado oferece crédito ao contratante a fim de que o contratado consiga conquistar um objetivo. Esse objetivo pode ser:

  • comprar um carro
  • comprar uma casa
  • reformar um imovel
  • conquistar a graduação superior

 

Se você leu o nosso texto sobre Capital Humano, você agora entende que o financiamento do curso superior não deve ser visto como um gasto a mais ou a menos e sim como um investimento.

Quando você investe em algo é intrínseco que você espera retorno, e o conhecimento é a forma mais segura de se obter frutos com base sólida no futuro. Mas sabemos que muitas vezes as coisas não são tão simples.

 

Muitas vezes, o curso dos sonhos não corresponde ao tamanho do seu bolso, mas isso não significa que você deixará de fazer faculdade por causa disso. Existem várias formas de realizar o financiamento estudantil e ingressar em uma Instituição de Ensino Superior (IES).

E algumas dessas formas são oferecidas pelo poder público.

 

Para começar temos que destacar o maior financiamento público de educação do Brasil, o Fundo de Financiamento Estudantil – FIES.

 

FIES – Fundo de Financiamento Estudantil

O fundo de financiamento estudantil é um programa federal criado pelo Ministério da Educação em 2001 e que passou por algumas mudanças com o tempo. O programa de Financiamento público concede financiamento para estudantes que farão o curso em Instituições de Ensino Superior Privada que aderem ao programa, como por exemplo a  Fits – Faculdade Tiradentes.

 

Como participar do FIES?

Para participar do Fundo de Financiamento Estudantil é necessário cumprir alguns requisitos.

  • O candidato deve ter feito o Enem a partir de 2010 e diferente do Sistema de Seleção Unificada(SISU) o candidato pode escolher qual a edição do Enem ele poderá usar, o que dá a possibilidade do candidato escolher o ano em que teve o melhor desempenho. Além disso, tem que possuir média igual ou maior do que 450 pontos, e nota maior ou igual a 400 na redação. 
  • No entanto, não basta apenas participar do Enem, os candidatos devem ter renda familiar bruta mensal de até 3 (três) salários mínimos por pessoa.

 

Mudança no FIES

Em 2018 o programa teve algumas modificações com a criação do Novo FIES. As mudanças dizem respeito às normas de contratação e taxas. É importante ressaltar que o Novo Fies não exclui o FIES que era utilizado antes de 2018, inclusive quem contratou o programa antes das modificações tem a opção de migrar para a nova versão.

 

Mas vamos falar de taxas

O teto de financiamento para o curso de medicina é de R$ 52.805,66 Isso devido a um aumento de 22,8% em relação ao valor anterior. Para os demais cursos o valor permanece o mesmo: R$ 42.983,70

Vale lembrar que o curso de medicina é famoso por possuir mensalidades bem salgadas. Muitas vezes o valor financiado não cobre a mensalidade, sendo responsabilidade do beneficiário do programa realizar o pagamento do valor restante.

Para exemplificar: Se o seu Fies cobre 7.000 de mensalidade e o valor mensal do seu curso é de 9.000, os 2.000 restantes devem ser pagos por você.

 

Para alguns, isso pode não ser muito viável, uma vez que medicina é um curso integral, o que pode dificultar uma renda extra.

 

Financiamento público por prefeituras

Mas o Fies não é o único programa de financiamento público, sabia? Existem outros tipos de programas públicos que podem atender as necessidades de quem busca uma boa forma de ajuda com os custos de medicina.

Algumas prefeituras também oferecem programas de financiamento em faculdades que possuem vínculo contratual com o município. Conheça algumas delas

 

Prefeitura de Araguaína

A prefeitura de Araguaína, em Tocantins (TO), concede Crédito Estudantil para estudantes que residem no Município de Araguaína por no mínimo oito anos, ininterruptamente.

O crédito cobre minimamente 20% do valor das mensalidades e pode chegar até 50%, mas o estudante de medicina pode ter 60% do valor coberto caso firme um termo de compromisso com o município.

O estudante começa a pagar o valor do financiamento 12 meses após a conclusão do curso com uma taxa de 6,5% ao ano.

 

Financiamento público da Prefeitura Municipal de Criciúma

Essa se trata de uma bolsa de estudos disponibilizada pela prefeitura de Criciúma em Santa Catarina (SC) para a  Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. A bolsa é destinada a pessoas financeiramente carentes e deficientes. As deficientes possuem direito à bolsa de 100% enquanto o outro grupo tem direito a bolsas parciais.

Para participar é necessário:

 

  • Residir há cinco anos consecutivos em Criciúma;
  • Não ser portador de diploma de graduação;
  • Estar matriculado em um dos cursos do Ensino Superior da Unesc;
  • Ter renda familiar bruta per capita de até 3 (três salários mínimos).

 

Financiamento público da Prefeitura de Louveira

A prefeitura de Louveira em São Paulo oferece um programa de bolsas estudantis. As bolsas cobrem até 60% dos valores de mensalidade. Para concorrer é necessário seguir os seguintes requisitos:

  • Tempo mínimo de três anos de residência em Louveira;
  • Não ter diploma de curso tecnológico ou superior anterior;
  • Não ser beneficiário de outro programa ou auxílio de bolsa;
  • Ter renda máxima familiar de até cinco salários mínimos.
  • Prefeitura de Porto Velho

O Projeto de Inclusão Social, lançado pela Prefeitura de Porto Velho (RO), ofereceu bolsas de estudos integrais para cursos de medicina em 2021. Os benefícios integrais são oferecidos em parceria com a Faculdade Metropolitana, agência privada da cidade.

De acordo com o edital, para se candidatar a uma das vagas, os alunos interessados ​​devem atender aos seguintes critérios:

  • Ter nacionalidade brasileira;
  • Residir há, pelo menos, cinco anos na cidade de Porto Velho;
  • Ter cursado o ensino médio em uma instituição pública OU ter sido bolsista integral em uma escola particular;
  • Ter obtido, no mínimo, 400 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM);
  • Não possuir formação no ensino superior;
  • Comprovar renda mensal familiar de até três salários mínimos.

 

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