Cursar medicina é uma jornada longa e que não envolve apenas os 6 anos de graduação. O tempo de escolha do curso, a preparação para o vestibular, a residência e especialidades médicas também fazem parte desse enorme calendário da construção da profissão. As pessoas escolhem medicina por diversos motivos, entre eles os mais recorrentes são o comprometimento com a saúde das pessoas e a estabilidade financeira que a profissão proporciona. Muitas questões podem parecer nebulosas para muitos que ainda não se decidiram se é esse caminho que desejam seguir. Nesse texto a Melhores Escolas Médicas vai te explicar como funciona o mercado de trabalho para quem cursa medicina.
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Após a formação
Após a formação com base de 6 anos em medicina o profissional pode escolher iniciar imediatamente o trabalho de um médico generalista ou aplicar o seu tempo e dinheiro em uma residência médica ou especialização.
Essas especializações no campo da medicina possuem durações diferentes e portanto é preciso calcular o tempo necessário para ser considerado especialista. Colocar na balança seu tempo e investimento é necessário para saber se é isso que deseja.
Além disso, existem também as diferenças de salários entre uma especialidade e outra, então é bom ponderar sobre pretensão financeira e vocação.
O que é preciso para se especializar?
Para ter o seu título de especialista, você precisa da validação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que atua por meio do Conselho Regional de Medicina (CRM). Para ter a validação, é necessário possuir um destes dois documentos:
- Certificado de conclusão de Residência Médica credenciada pela CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica);
- Título de Especialista concedido pela associação ou sociedade brasileira da respectiva especialidade – Associação Médica Brasileira (AMB).
Se tiver os dois, ótimo! Mas um só já é o suficiente.
Confira algumas especialidades:
Neurocirurgia
Talvez a especialidade médica mais prestigiada dentro da comunidade de Medicina seja a de neurocirurgia, que dura no mínimo 5 anos e exige bastante dedicação por ser considerada altamente complexa.
Por ser considerada uma especialidade com nível de complexidade alto, temos poucos neurocirurgiões no país. De acordo com a Demografia Médica no Brasil 2020, existem cerca de 3.628 neurocirurgiões, o que equivale a 0,9% dos médicos do Brasil.
Ortopedia
Falou ortopedia todo mundo já pensa em osso! Podemos dizer que essa especialidade é tipo duas em uma. Isso porque o profissional habilitado em ortopedia também é habilitado em traumatologia.
E qual a diferença das duas? Te digo agora mesmo. A ortopedia lida com problemas ósseos como, postura, correção e problemas crônicos. Já a traumatologia, é tipo o lado extremo disso. Ela lida com problemas como fraturas decorrentes de acidentes. Conseguiu entender, né?
Ambas vão lidar com o sistema locomotor, que inclui:
- Ossos;
- Músculos;
- Articulações;
- Ligamentos;
- Tendões;
- Nervos.
Para ser habilitado nessa especialidade, é necessário dedicar mais três anos da sua vida, além dos 6 de medicina, na Residência de Ortopedia e Traumatologia.
Cenário da medicina no Brasil
“Faz medicina que não vai faltar emprego”. Você já deve ter ouvido essa frase pelo menos alguma vez na sua vida, mas não é bem assim. Você deve analisar o cenário médico em vários fatores para saber onde você vai se encaixar no mercado de trabalho. E quais são os critérios que você deve olhar com mais cuidado:
- Especialidade
- Estado
- Região
- Capital x Interior
Existem outros critérios, afinal nada é como uma receita de bolo, mas esses pontos são suficientes para entender o cenário onde você está inserido. Atualmente existe uma distribuição muito maior da relação médicos/habitantes nas capitais do que no interior, isso implica diretamente no conceito de oferta e demanda. A região sul é a que mais apresenta essa discrepância.
Esses são pontos essenciais para considerar na hora de avaliar o mercado para a sua futura profissão. Continue dando uma olhada no nosso portal para entender melhor como funciona o mercado para medicina.
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